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    Carteira de pedidos firmes da Embraer soma US$ 17,5 bi em 2022

    Empresa entregou 80 aeronaves no quarto trimestre de 2022; no ano, foram 159 jatos entregues, o que representa um crescimento de 12,7% ante 2021

    Beth Moreira, do Estadão Conteúdo

    A Embraer informou nesta sexta-feira (17) que entregou 80 aeronaves no quarto trimestre de 2022, sendo 30 comerciais e 50 executivas (33 leves e 17 médias). No ano, a companhia entregou 159 jatos (57 aeronaves comerciais e 102 executivas), o que representa um crescimento de 12,7% ante 2021. Em 31 de dezembro, a carteira de pedidos firmes totalizava US$ 17,5 bilhões.

    Em comunicado enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a empresa destaca que na aviação comercial, confirmou um novo pedido firme de US$ 1,17 bilhão, para fornecer 15 novos jatos E195-E2 no último trimestre de 2022, a um cliente não revelado.

    A companhia também confirmou um novo pedido firme da Binter para cinco aeronaves E195-E2. O pedido totaliza US$ 389,4 milhões, a preço de lista.

    A empresa ressalta ainda a certificação do E190-E2 na China e dos E-Jets E2 (E195-E2 e E190-E2) no Canadá no período. Em dezembro, a Porter Airlines, do Canadá, recebeu suas primeiras cinco unidades do E195-E2. A Porter Airlines tem um total de 50 pedidos firmes do E195-E2.

    Mais um marco importante no trimestre foi a entrega do três novas aeronave E190 à CIAF Leasing, empresa com sede na cidade do Cairo, no Egito.

    Na Aviação Executiva, a Embraer entregou 50 jatos (33 leves e 17 médios) no quatro trimestre, com as vendas seguindo o movimento positivo no segmento.

    No segmento de Serviços & Suporte, a Embraer assinou contratos de serviços de manutenção pesada com a Envoy Air Inc. e com a JSX, totalizando US$ 72 milhões.

    Além disso, o Grupo TUI assinou um contrato para o Programa Pool para suporte à frota de jatos E195-E2. Já a NAC, por sua vez, assinou um contrato firme para até 10 novas conversões para aeronaves cargueiras E190F/E195F.

    Para a equipe de análise do Santander, o resultado foi um pouco abaixo da expectativa, mas demonstrou uma melhora trimestral e eficiência da empresa, apesar de não ter cumprido seu guidance por 3 unidades.

    “Em suma, acreditamos que estes resultados exemplificam a compromisso de entregar seu guidance, considerando o cenário desafiador da cadeia de suprimentos (principalmente para motores a jato) e o atraso na obtenção da certificação E2 no Canadá, que acreditamos ter levado ao adiamento de uma entrega agendada com um importante cliente”, destacou o Santander.

     

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