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    Caixa pede liberação de compulsório e uso de estatal para financiar moradias

    Sem aperfeiçoamento do moledo de funding, presidente do Banco vê risco à expansão habitacional

    Carlos Antônio Vieira toma posse da presidência da Caixa
    Carlos Antônio Vieira toma posse da presidência da Caixa Divulgação: Caixa

    Danilo Moliternoda CNN

    O presidente da Caixa, Carlos Vieira, voltou a afirmar nesta terça-feira (4) que o modelo de financiamento imobiliário do Brasil precisa ser aperfeiçoado. Sem esforços neste sentido, haveria risco à expansão da habitação no país, defendeu.

    “Para 2024, temos fôlego, mas precisamos pensar em como continuar neste ritmo de contratação”, disse.

    Em participação no Abrainc Summit 2024, tanto Vieira quanto a vice-presidente da Habitação da Caixa, Inês Magalhães, enumeraram caminhos defendidos pelo Banco para solucionar a questão. Os representantes pediram, por exemplo, a liberação de depósitos compulsórios dos bancos.

    Hoje o Banco Central exige o recolhimento compulsório de 20% sobre os recursos de depósitos de poupança. Caso este percentual obrigatório passe a 15%, seriam destravados entre R$ 70 bilhões e R$ 80 bilhões para serem utilizados em financiamento imobiliário.

    Para o curto prazo, Magalhães também pediu medidas de estímulo à participação de fundos de pensão no segmento.

    Já para garantir o funding no médio prazo, a demanda é pelo desenvolvimento do mercado secundário de crédito imobiliário, especialmente a partir da Empresa Gestora de Ativos (Emgea).

    Em abril, foi assinada pelo presidente Lula a medida provisória do Acredita. O texto permitiu que a Emgea compre carteiras de crédito imobiliário de bancos e as venda em mercado. A ideia é dar liquidez para as instituições.