Caixa expandirá trabalho remoto depois da pandemia, diz presidente do banco
Em entrevista à CNN, Pedro Guimarães diz que medida se mostrou eficiente e é uma demanda de funcionários
O Caixa Econômica Federal vai expandir seu programa de trabalho remoto depois que o período de pandemia for superado no país, afirmou nesta quarta-feira (24) o presidente do banco, Pedro Guimarães.
Em entrevista à CNN, ele afirmou que essa modalidade de trabalho se mostrou eficiente, especialmente para segmentos que não têm tanto contato com clientes, além de ser uma demanda dos funcionários do banco estatal e ter potencial de melhorar a qualidade de vida.
“Posso adiantar para vocês, estávamos discutindo hoje: vamos expandir o home office para depois da pandemia”, disse Guimarães.
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Ele também afirmou que a Caixa está investindo em tecnologias antifraude já que, considerando o tamanho das operações administradas pelo banco – como o pagamento do Bolsa Família e, mais recentemente, do auxílio emergencial – qualquer porcentagem dessas ocorrências é muito relevante.
“Nesses dois meses, a Caixa criou uma plataforma digital com 120 milhões de clientes e, certamente, tem uma necessidade dessa questão de controle para evitar hackers e tudo que é relacionado a isso”, explicou.
Terceira parcela do auxílio
Guimarães não informou quando a terceira parcela do auxílio emergencial começará a ser paga para quem não é beneficiário do Bolsa Família porque o calendário ainda precisa ser sancionado pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido).
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“Nós já fechamos com o Ministério da Cidadania e precisa só da aprovação do presidente. Já temos a questão técnica [pronta], já estamos pagando para aqueles que recebem do Bolsa Família [mais de 11 milhões de brasileiros], teremos um ajuste final e o Ministério da Cidadania vai anunciar [o calendário] em breve.”
Ele disse que o modelo de pagamento seguirá o das parcelas anteriores e também o de outros benefícios, com escalonamento de acordo com o mês de nascimento do beneficiário.