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    ‘Buscamos pacto nacional por segurança hídrica’, diz Rogério Marinho

    Ministro do Desenvolvimento Regional deu entrevista à CNN nesta segunda-feira (23); "contamos com a participação de doze empresas"

    Ligia Tuonda CNN , São Paulo

    Voltado para revitalização das principais bacias hidrográficas do país, o Programa Águas Brasileiras conta com a parceria de doze empresas, que pensam em formas de melhorar a qualidade da água para consumo e uso da indústria em pelo menos dez estados brasileiros, disse à CNN o ministro do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho.

    “Buscamos a parceria da iniciativa privada e já contamos com a participação de doze empresas, entre elas Itaú, Cosan, Vale do Rio Doce e MRV — líderes em seus respectivos setores –, que têm aportado recursos em projetos nessas quatro bacias”, diz Marinho, se referindo a Bacia do Rio São Francisco, Rio Parnaíba, Rio Taquari e seis para a do Rio Tocantins-Araguaia.

    Segundo ele, o projeto, que é integrado e deve se estender a todo o país, trata não apenas de assorear os rios, mas preservar nascentes, trazer a população que mora nessas regiões para atividades produtivas não predatórias, o tratamento de esgoto nas cidades que ficam no perímetro das bacias.

    “O Brasil tem 12% dos recursos hídricos mundiais. A água é o principal insumo do país para seu desenvolvimento. Não por acaso somos o segundo maior exportador do mundo, já que nossa exportação depende da água”, diz.

    Emendas do relator

    As incertezas sobre o orçamento do ano que vem aumentaram na medida que o presidente Jair Bolosnaro resolveu não vetar na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2022 – publicada nesta segunda-feira no Diário Oficial da União – os dispositivos sobre as emendas de relator e de comissões permanentes.

    A emenda do relator permite que os parlamentares decidam onde parte do orçamento será aplicado. Isso pode interferir nos planos da pasta de Marinho, já que o MRD absorve boa parte da parcela do orçamento federal sobre a qual o governo tem poder de decisão. Com várias áreas de atuação, a pasta é responsável pelo grosso dos investimentos de infraestrutura no país.

    Sobre isso, Marinho diz que considera natural que o Legislativo tenha seus planos e diz que vai “lutar para apresentar as nossas prioridades na área de infraestrutura hídrica, habitação, mobilidade urbana e enfrentamento de desigualdades regionais”.