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    Brasil precisa seguir duas agendas para crescer: fiscal e social, diz Durigan

    Secretário executivo do Ministério da Fazenda substituiu Haddad no evento após convocação do presidente Lula para uma reunião

    Dário Durigan, secretário executivo do Ministério da Fazenda
    Dário Durigan, secretário executivo do Ministério da Fazenda Fotos: Diogo Zacarias

    Diego Mendesda CNN

    São Paulo

    O secretário executivo do Ministério da Fazenda, Dário Durigan, disse nesta segunda-feira (8) que o Brasil precisa seguir duas agendas para crescer com sustentabilidade. 

    A declaração foi dada, por videoconferência, no evento Rumos, promovido pelo jornal Valor Econômico, em São Paulo. Durigan substituiu o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, que cancelou participação no evento nesta manhã.

    O ministro foi convocado na noite de domingo para participar de reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O encontro, que acontece me meio a ruídos sobre a troca no comando da Petrobras, está marcado para 18h.

    “A primeira é a agenda da responsabilidade fiscal, que a longo prazo será sustentada pela reforma tributária. E a segunda é a responsabilidade social, que precisa ser endereçada com uma nova forma de se olhar para o Brasil.”

    De acordo com o secretário, o governo deve também pensar em desenvolvimento que venham de novas bases.

    “O país tem muita desigualdade social, muito problema de infraestrutura e isso precisa ser endereçado, pensando em uma forma de olhar para o futuro do Brasil. Essas coisas se complementam, sabendo que nosso projeto tem responsabilidade social, a responsabilidade fiscal não é vazia.”

    Ainda segundo Durigan, a economia do país vem superando as expectativas desde 2023, apresentando resultados melhores do que o esperado.

    “Estamos começando 2024 com bons sinais, e as expectativas estão se ajustando para gerar mais expectativas.”

    Questionado se o governo vai ou não rever a expectativa, ou estratégia sobre as metas estipuladas pelo governo de prever um aumento de 0,5% no Produto Interno Bruto (PIB) do país para este ano, Durigan garantiu que não vai haver nenhuma novidade em reação a agenda e que estão fazendo de tudo para mantê-la.

    “É importante reforçar que nosso projeto para estabilizar a dívida vai se manter em curso, não haverá novidade. Estamos fazendo a recomposição da base fiscal atacando o que é mais ineficiente”, disse o representante do Ministério da Fazenda.

    Para ele, 2024 é um ano importante para a ancoragem fiscal, tanto na despesa quando na receita.

    “É preciso avançar mais sobre revisão de programas sociais, benefícios para corrigir distorções. A equipe econômica está buscando a melhora do gasto público junto com eficiência”, reforçou Durigan.