Bolsonaro deve assinar extensão do auxílio emergencial até sexta-feira
O assunto será tratado em reunião, na manhã desta quarta, no Palácio do Planalto, entre o presidente e os ministros da Economia e da Cidadania
O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) pretende assinar até sexta-feira (25) a medida provisória que estende o auxílio emergencial por um período de três meses. Segundo apurou a CNN, o assunto será tratado em reunião, na manhã desta quarta-feira (23), no Palácio do Planalto, entre o presidente e os ministros da Economia, Paulo Guedes, e da Cidadania, João Roma.
A nova rodada do benefício emergencial, que foi antecipada pela CNN e confirmada por Guedes, será paga de agosto a outubro e seguirá com um valor médio de R$ 250.
Para novembro, o governo federal pretende lançar a reformulação do Bolsa Família, com um valor superior e com a inclusão de mais famílias carentes. Hoje, o valor médio do programa social é de R$ 190.
O Ministério da Economia pretendia, inicialmente, igualá-lo ao valor médio do auxílio emergencial, em R$ 250, e incluir quatro milhões de famílias ao programa social.
O presidente, no entanto, tem insistido em um aumento para R$ 300, o que levou os ministérios da Economia e da Cidadania, como mostrou a CNN, a estudar um valor intermediário de R$ 270.
Na reunião desta quarta-feira (23), o presidente também deve discutir com Guedes projeto de lei que elevará a faixa de isenção do IRPF (Imposto de Renda da Pessoa Física) no âmbito da reforma tributária.
Em reunião na segunda-feira (21), no Palácio do Planalto, ficou combinado o envio da iniciativa Congresso Nacional com um aumento de R$ 1.903,99 para R$ 2.400.
O presidente, no entanto, pediu à equipe econômica que avalie a possibilidade de aumentar a faixa de isenção até R$ 2.500. Ele também determinou que a reforma tributária não incluirá a criação de novos tributos ou a elevação da carga tributária.