Bolsas europeias operam em queda em meio à ausência de novos estímulos na China
Em coletiva de imprensa em Pequim, autoridades chinesas decepcionaram ao apenas comentar um pacote de resgate anunciado pelo banco central chinês (PBoC) no mês passado, sem anunciar medidas adicionais
As bolsas europeias operam em baixa na manhã desta terça-feira (8), à medida que a ausência de novas medidas de estímulos na China derrubou ações de setores expostos à segunda maior economia do mundo, como os de mineração e de bens de luxo.
Por volta das 6h30 (de Brasília), o índice pan-europeu Stoxx 600 caía 0,67%, a 516,00 pontos. Apenas o subíndice de mineração tombava 4%, enquanto os de bens de luxo recuava 2,3%.
Em coletiva de imprensa em Pequim, autoridades chinesas decepcionaram ao apenas comentar um pacote de resgate anunciado pelo banco central chinês (PBoC) no mês passado, sem anunciar medidas adicionais.
Ações de fabricantes de bebidas alcoólicas também estão pressionadas, após a China impor tarifas antidumping provisórias ao conhaque produzido na União Europeia, dias após o bloco europeu seguir adiante com planos de tarifar carros elétricos chineses. Em Paris, no horário acima, a Rémy Cointreau tinha queda de 8% e a Pernod Ricard, de 3,8%.
Investidores na Europa seguem monitorando também os desdobramentos do conflito no Oriente Médio. Hoje, os preços do petróleo estão caindo, depois de acumularem robustos ganhos por cinco sessões consecutivas.
Em dia de aversão a risco, ficou em segundo plano notícia de que a produção industrial da Alemanha cresceu 2,9% em agosto ante julho, superando de longe a previsão de analistas.
Às 6h46 (de Brasília), a Bolsa de Londres caía 1,19%, a de Paris recuava 0,88% e a de Frankfurt perdia 0,44%. Já as de Milão, Madri e Lisboa tinham baixas de 0,33%, 0,29% e 0,20%, respectivamente.