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    Bolsas da Europa operam mistas, com setor imobiliário pressionado por juros altos

    No fim da semana passada, o relatório de emprego dos EUA veio bem mais forte do que o esperado, aliviando temores de recessão na maior economia do mundo

    do Estadão Conteúdo

    As bolsas europeias operam sem direção única na manhã desta segunda-feira (7), perdendo força em relação à abertura positiva do pregão, à medida que investidores ainda comemoram sólidos dados de criação de empregos nos EUA, mas também se preocupam com a forte reação em alta dos juros dos Treasuries e de outros títulos soberanos.

    No fim da semana passada, o relatório de emprego dos EUA – o chamado payroll – veio bem mais forte do que o esperado, aliviando temores de recessão na maior economia do mundo, mas também reduzindo expectativas de cortes dos juros básicos americanos nos próximos meses, fator que impulsionou os rendimentos dos Treasuries.

    Mais cedo, o juro da T-note de 10 anos voltou a ficar acima de 4%, chegando a tocar 4,014% na máxima do dia. Os retornos do Bund alemão e do Gilt britânico equivalentes também avançam hoje.

    Por volta das 6h40 (de Brasília), o índice pan-europeu Stoxx 600 caía 0,13%, a 517,90 pontos. Apenas o subíndice do setor imobiliário, que é mais sensível a oscilações de juros, tinha queda de 1,1%.

    Indicadores europeus do dia também estão no radar. As vendas no varejo da zona do euro tiveram alta mensal de 0,2% em agosto, em linha com as expectativas, mas as encomendas à indústria alemã sofreram um tombo de 5,8% no mesmo período, bem maior do que se previa.

    Às 6h57 (de Brasília), a Bolsa de Londres subia 0,24%, a de Paris recuava 0,02% e a de Frankfurt caía 0,28%. Já a de Milão se mantinha estável, enquanto as de Madri e de Lisboa avançavam 0,41% e 0,22%, respectivamente.

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