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    Bolsas da Ásia fecham sem rumo, com Fed e fortalecimento do iene no radar

    Durante a madrugada, as chances de o banco central americano abrir o ciclo de relaxamento monetário com um corte de 50 pontos-base cresceram, em meio a uma série especulações

    Estadão Conteúdo

    As bolsas da Ásia fecharam sem direção única nesta sexta-feira (13), com as atenções dos mercados globais já voltadas para a decisão do Federal Reserve (Fed) na semana que vem, após uma bateria de indicadores de inflação nos Estados Unidos apontar cenário ainda incerto.

    Durante a madrugada, as chances de o banco central americano abrir o ciclo de relaxamento monetário com um corte de 50 pontos-base cresceram, em meio a uma série especulações. Uma reportagem do The Wall Street Journal mostrou que o debate sobre a dimensão do primeiro ajuste ainda está “aberto” no Comitê Federal de Mercado Aberto (FOMC, na sigla em inglêS).

    Neste ambiente, o índice Kospi encerrou a sessão em alta de 0,13% em Seul, a 2.575,41 pontos. Em Taiwan, o Taiex avançou 0,49%, a 21.759,65 pontos. A ação da Taiwan Semiconductor Manufacturing (TSMC) subiu 0,74%, diante de uma recuperação do setor de chips semicondutores globalmente.

    Por outro lado, Tóquio sentiu a pressão da escalada do iene ao maior nível desde dezembro na comparação com o dólar, com o índice Nikkei em baixa de 0,68%, a 36.581,76 pontos. Toyota (-2,31%) e Mazda Motor (-2,47%) figuraram entre os destaques negativos.

    Na China, o índice Xangai Composto cedeu 0,48%, a 2.704,09 pontos, enquanto o menos abrangente Shenzhen Composto declinou 1,08%, a 1.476,26 pontos. O CSI 300, que reúne blue chips, recuou 0,42%, a 3.159,25 pontos, na menor pontuação de fechamento desde janeiro de 2019.

    Na contramão, o Hang Seng subiu 0,75%, a 17.369,09 pontos, em Hong Kong. Para analistas do HSBC, os negócios acionários chineses podem subir até 12% nos próximos 12 meses, beneficiados pela campanha de afrouxamento monetário nos EUA. O processo deve reduzir a pressão cambial e ampliar a liquidez, de acordo com a análise. O banco, no entanto, alerta que a retomada depende de uma melhora dos fundamentos chineses.

    Na Oceania, o S&P/ASX 200, de Sydney, avançou 0,30%, a 8.099,90, próximo de recorde histórico. Os papéis das mineradoras de ouro West African Rsources e Perseus Mining disparam mais de 10%, na esteira da valorização do metal precioso.

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