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    ‘Bloqueios parciais de rodovias já impactam montadoras’, diz chefe da Anfavea

    Ao menos 15 estados registravam atos nesta manhã; maioria da distribuição do setor é feita pelas rodovias

    Produzido por Layane Serranoda CNN* , Em São Paulo

    O presidente da Anfavea (Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores), Luiz Carlos Moraes, afirmou, em entrevista à CNN nesta quinta-feira (9), que a paralisação parcial de rodovias feita por caminhoneiros já tem impactado a produção das montadoras.

    Nesta manhã, ao menos 15 estados registravam atos e ao menos 9 deles tinham bloqueios parciais.  Entre eles: Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Paraná, Espírito Santo, Mato Grosso, Goiás, Bahia, Minas Gerais, Tocantins, Rio de Janeiro, Rondônia, Maranhão, Roraima, Pernambuco, e Pará.

    “O setor automotivo trabalha com uma cadeia muito grande de fornecedores de vários estados, e dependemos muito das exportações e importações. Lá atrás [na Greve dos Caminhoneiros em 2018] tivemos impactos relevantes. Nós já observamos ontem e hoje impactos na produção das montadoras, porque mesmo que seja um caminhão, já traz consequências para o setor automotivo”, afirmou o presidente da associação.

    A Associação Nacional do Transporte de Cargas e Logística (NTC&Logística) divulgou uma nota de repúdio às paralisações organizadas, segundo a entidade, por caminhoneiros autônomos.

    A NTC&Logística, que congrega cerca de 4 mil empresas de transporte, disse ainda estar preocupada com os efeitos que os bloqueios nas rodovias poderão causar, especialmente em relação ao abastecimento dos setores de produção e comércio.

    Moraes disse ainda que a Anfavea fará hoje reuniões com as áreas de logística das montadoras para saber a real dimensão do impacto da paralisação. Ele também disse estar “muito preocupado” com a situação.

    “Isso não é ruim só para o setor automotivo, mas é um problema que afeta toda a logística do Brasil. Hoje, mais de 60% do que se distribui em termos de produtos finais é feito pelo setor rodoviário.”

    (*com informações de Murillo Ferrari e Elisabeth Matravolgyi, da CNN, em São Paulo, e do Estadão Conteúdo)

     

     

     

     

     

     

     

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