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    Bastidores da saída de Novaes do BB: cansaço, resistência interna e inquérito

    Ele já teria sinalizado há cerca de um mês ao ministro Paulo Guedes sua intenção de sair. O ministro cogita mantê-lo como assessor especial

    Raquel Landimda CNN

    Três motivos principais culminaram na decisão do economista Rubem Novaes de pedir demissão da presidência do Banco do Brasil.

    O primeiro é de ordem pessoal. Com 75 anos, Novaes está cansado da rotina do banco e da distância dos netos, que moram no Rio de Janeiro. 

    Ele já teria sinalizado há cerca de um mês ao ministro Paulo Guedes sua intenção de sair. O ministro cogita mantê-lo como assessor especial.

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    O segundo é a resistência interna que ele enfrentava dentro do banco. Desde 2005, Novaes é o primeiro executivo a assumir o BB que não é egresso dos quadros do próprio banco.

    Antes dele, exerceram a função Marcelo Labuto, Alexandre Abreu, Paulo Caffarelli e Aldemir Bendine, todos funcionários de carreira do BB.

    O terceiro é o embate que Novaes vem travando com o ministro Bruno Dantas, do Tribunal de Contas da União, que chegou ao ápice nesta sexta-feira (24).

    O ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes, pediu esclarecimentos ao BB sobre seu investimento em mídia. O pleito foi entregue hoje na sede do banco e corre no âmbito do inquérito das fake news.

    O pedido de Moraes é motivado por determinação do TCU, que paralisou o marketing digital do BB, após acusação de que o banco estaria investindo em sites que patrocinam fake News.

    A avaliação de Novaes é que a decisão do TCU provoca prejuízo ao BB. O banco vem solicitando a revogação da medida.

    Novaes e Dantas se estranham desde que o então presidente do Banco do Brasil disse na reunião ministerial que acabou vindo a público que o TCU é uma “usina de terror”.

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