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    Bares e restaurantes esperam faturar 30% a mais neste Dia das Mães, diz associação

    Avanço da vacinação e fim das restrições impostas da pandemia levam otimismo ao setor, que aposta na recuperação e nos bons resultados para o feriado

    Elis BarretoBeatriz Puenteda CNN , no Rio de Janeiro

    Um levantamento da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel) mostra que os estabelecimentos ligados ao setor devem ter um aumento de 30%, em média, no faturamento no fim de semana do Dia das Mães.

    A comparação leva em conta o mesmo período do ano passado.

    Segundo a Abrasel, as cidades de Belo Horizonte, São Paulo, Rio de Janeiro e o Distrito Federal têm as melhores expectativas de alta. Em Brasília, por exemplo, a expectativa é que as vendas aumentem cerca de 60% na comparação com 2021.

    Em duas capitais do Nordeste, Fortaleza e Recife, a projeção também é positiva e o setor espera 35% e 20% de aumento respectivamente, em relação a 2021.

    Segundo o presidente-executivo da Abrasel, Paulo Solmucci, a aposta na recuperação e nos bons resultados para o feriado é motivada pelo avanço da vacinação e pelo fim das restrições impostas pela pandemia da Covid-19.

    “O Dia das Mães é o segundo melhor dia do ano em relação ao movimento nos restaurantes, ficando atrás somente do Dia dos Namorados. Este ano a gente está caminhando para o fim da pandemia. E o fim das restrições, somado à vacina, gera ainda mais confiança para consumidor, que deve voltar a encher as mesas dos estabelecimentos nessa data especial”, diz

    De acordo com a Associação, na capital de Minas Gerais, Belo Horizonte, a expectativa é que o setor fature até 20% a mais que em 2019, último dia das mães antes da pandemia.

    Em São Paulo e no Rio de Janeiro também há otimismo: a média de faturamento deve ser 15% maior em relação a 2019.

    Otimismo no setor

    No mês abril, marcado pelos feriados prolongados e desfiles de Carnaval, os nichos de hospedagem e alimentação fora do lar puxaram o otimismo do setor de serviços, segundo uma sondagem do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (FGV Ibre), divulgada na última quinta-feira (28).

    O Índice de Confiança de Serviços (ICS) subiu quatro pontos e chegou a 96,2 pontos (de 200), o maior nível desde novembro do ano passado. Foi o segundo avanço mensal consecutivo do ICS, com uma alta em 12 dos 13 segmentos analisados.

    Nesta quinta-feira, os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) ainda mostraram que os serviços lideraram a criação de postos formais de trabalho em março – 111.513 dos 136.189 do saldo do mês.

    Fábio Bentes, da Confederação Nacional de Bens, Serviços e Turismo (CNC), destaca que as atividades do setor vêm capitaneando a recuperação do mercado de trabalho brasileiro.

    “O emprego formal cresceu 1,5% no trimestre, a agropecuária também, a indústria cresceu um pouco menos e os serviços chegaram a 2,3%. Quando a gente olha uma perspectiva de 12 meses, o mercado formal cresceu 6,6% e o setor de serviços, 7,4%. Ou seja, está se destacando”, colocou.

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