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    Bancos devem criar protocolos para barrar fraudes no Pix, diz especialista

    Para Marco Zanini, especialista em cibersegurança, é preciso equilibrar a experiência do usuário com ferramentas de proteção das transações

    Vinícius Tadeuda CNN* em São Paulo

    De acordo com o Banco Central, o Pix, sistema de pagamento lançado em maio de 2020, já foi utilizado por pelo menos 40 milhões de pessoas. Em entrevista à CNN, o especialista em cibersegurança Marco Zanini falou sobre o futuro das transações financeiras.

    Para Zanini, o sucesso dos pagamentos digitais foi impulsionado por conta da pandemia. “O primeiro apelo do Pix é que ele é gratuito e com a pandemia o uso das carteiras digitais caiu no gosto dos usuários”, disse.

    O especialista falou sobre a necessidade de instrumentos que garantam a segurança dessas transações, como sempre fechar aplicativos de bancos nos smartphones e não utilizar senhas simples. “Existe sempre um contraponto entre a facilidade de uso do usuário e a segurança implementada naquilo, o ‘user experience’. É uma burocracia atrelada ao processo de segurança que acho extremamente necessária”, disse.

    Apesar do uso de moedas e notas de papel ser predominante no país, o especialista acredita que as transações digitais crescerão ainda mais nos próximos anos. “Ter dinheiro digital e não estar amarrado ao papel ou a moedas é uma tendência forte. O Banco Central tem falado disso e no mundo já se fala muito, não tenho dúvida que é a principal tendência no mercado financeiro para os próximos anos”, afirmou.

    / CNN/Reprodução

    Zanini comentou saídas para evitar fraudes com o Pix. “O Banco Central criou um sistema de segurança bem robusto para o processamento do Pix, ele é todo criptografado e usa protocolos de segurança específicos. Acho que os bancos podem fortalecer o processo de abertura de conta, para poder imputar a responsabilidade do crime em alguém.”

    *(Supervisionado por Elis Franco)

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