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    Banco do Brasil registra lucro de R$ 8,78 bilhões no 2º trimestre, acima do esperado pelo mercado

    Saldo representa aumento de 11,7% em comparação ao mesmo período do ano passado

    Da CNN* , São Paulo

    O Banco do Brasil (BBAS3) registrou lucro líquido ajustado de R$ 8,78 bilhões no segundo trimestre de 2023, alta de 11,7% em comparação ao mesmo período do ano passado, segundo dados divulgados nesta quarta-feira (9).

    O valor veio acima do esperado pelos analistas consultados pela Reuters, de R$ 8,65 bilhões.

    Segundo o banco, o resultado foi influenciado pelo bom desempenho comercial e pelo crescimento das carteiras de crédito, impactando no aumento de 8,2% da margem financeira bruta e de 1,9% nas receitas de prestação de serviços.

    O índice de inadimplência em 90 dias subiu para 2,73% nos três meses encerrados em junho. Durante o primeiro trimestre, o indicador estava em 2,62%, enquanto no mesmo trimestre do ano passado, o nível era de 2%.

    No lado das despesas, houve aumento de 22,6% da Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa (PCLD) — indicador que mostra o potencial de perda com clientes inadimplentes.

    O BB informou que esse crescimento é “decorrente do agravamento em linhas de créditos não consignados na carteira Pessoa Física e da piora de riscos na carteira Pessoa Jurídica”.

    A carteira ampliada de provisões para crédito de liquidação duvidosa (PCLD ampliada) ficou em R$ 7,18 bilhões, contra R$ 5,86 bilhões no primeiro trimestre deste ano.

    As despesas administrativas do BB subira 3,9%, “refletindo a gestão adequada dos contratos e investimentos na transformação digital do Banco”.

    Retorno sobre o Patrimônio Líquido (ROE, na sigla em inglês), foi de 21,3% no segundo trimestre, ante 20,8% no mesmo período do ano passado.

    A margem financeira líquida do Banco do Brasil bateu R$ 15,7 bilhões, alta de 11,3% em comparação ao segundo trimestre de 2022.

    Revisões de projeções

    O Banco do Brasil ainda revisou uma série de estimativas para o ano.

    A instituição elevou a projeção de crescimento de sua carteira de crédito em 2023 para o intervalo de 9% a 13%, de 8% a 12% anteriormente.

    Além disso, também aumentou a expectativa de alta neste ano da margem financeira bruta para entre 22% a 26%, contra 17% a 21% antes.

    O banco, porém, piorou a estimativa para as receitas de prestação de serviços, e agora projeta alta de 4% a 8% em 2023, de 7% a 11%, além de elevar a perspectiva para a PCLD ampliada para 23 bilhões a 27 bilhões de reais, ante projeção anterior de R$ 19 bilhões a R$ 23 bilhões.

    *Publicado por Gabriel Bosa, com informações da Reuters