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    Banco do Brasil fecha parceria para testar pagamentos offline com o real digital

    Solução poderá ser utilizada em carteiras digitais, cartões de plástico, wearables eSIM ou celulares

    João Nakamurada CNN* , São Paulo

    O Banco do Brasil e a Giesecke+Devrient Currency Technology (G+D) – empresa de tecnologia de segurança que oferece soluções ao setor financeiro – anunciaram nesta segunda-feira (11) um acordo de cooperação para operar pagamentos offline.

    A experimentação vai envolver a moeda digital do Banco Central, o Drex.

    Um dos objetivos da parceira é permitir que o brasileiro possa realizar pagamentos com o Real Digital sem precisar estar conectado à internet, de modo que o Drex se tornaria uma ferramenta complementar ao dinheiro e outros meios de pagamento.

    “Com o pagamento offline, poderemos levar facilidade e tecnologia a pessoas com dificuldade de acesso à infraestrutura tecnológica”, afirma Marisa Reghini, vice-presidente de negócios digitais e tecnologia no BB.

    No dia a dia do brasileiro, o BB destaca que o Drex poderia ser utilizado para pequenas compras no comércio, pagamentos de serviços e até a mesada, por exemplo.

    “Brasileiros podem ser beneficiados com a solução no seu dia a dia, realizando transações seguras sem necessidade de conta bancária ou de Internet”, conclui Reghini.

    A solução em desenvolvimento pelos BB com a G+D poderá ser utilizada em carteiras digitais, cartões de plástico, wearables eSIM ou celulares.

    A transferência será realizada a partir do contato entre dispositivos, que terá dados criptografados pelo protocolo de segurança criado pela G+D.

    A solução busca democratizar o acesso do Drex à população, permitindo que mais pessoas tenham como utilizar ferramentas de pagamento digital.

    Uma pesquisa da Tecban identificou que 29% dos brasileiros utilizam dinheiro físico como uma das principais formas de pagamento no dia a dia. Nas classes C, D e E o número sobe para 32%. Já no Nordeste, a taxa fica acima da média, com 4 a cada 10 pessoas optando pelo dinheiro.

    “Uma CBDC deve funcionar para todos, em qualquer lugar, a qualquer hora. Somente desta forma pode ser uma moeda digital pública verdadeiramente inclusiva”, afirma Raoul Herborg, Diretor Geral de CBDC na Giesecke+Devrient.

    *Sob supervisão de Larissa Coelho

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