Azul pede registro para oferta de R$ 1,6 bi em debêntures conversíveis em ações
Os recursos serão usados para capital de giro, expansão da atividade de logística e outras oportunidades estratégicas
A Azul pediu registro para a oferta de R$ 1,6 bilhão em debêntures conversíveis em ações preferenciais. Os recursos serão usados para capital de giro, expansão da atividade de logística e outras oportunidades estratégicas, afirmou a companhia aérea nesta segunda-feira (26).
A Azul afirmou que assinou acordo de investimento entre a companhia e Knighthead Capital Management e Certares Management, no qual esses investidores âncoras comprometeram-se a comprar debêntures correspondentes a, no mínimo, US$ 300 milhões e, no máximo, US$ 325 milhões, respeitadas algumas condições.
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No início do mês, a companhia aérea anunciou que teve aumento de caixa de cerca R$ 700 mil por dia no terceiro trimestre, o que a ajudou a manter sua posição de liquidez financeira diante da crise gerada pelos efeitos da Covid-19.
Excluindo indenizações trabalhistas, a empresa teve aumento de caixa de R$ 1,5 milhão por dia. Inicialmente, a previsão era de consumo de caixa de aproximadamente R$ 3 milhões por dia ao longo do segundo semestre.
Segundo a Azul, o aumento está ligado à “implementação eficaz de seu plano de retomada, incluindo negociações bem-sucedidas com seus stakeholders, bem como uma recuperação de demanda mais rápida do que a esperada”.
No fato relevante, a empresa afirmou ter fechado setembro com posição de liquidez R$ 2,3 bilhões, incluindo caixa e equivalentes de caixa, investimentos de curto prazo e contas a receber. No final de junho, esse montante era de R$ 2,25 bilhões.
A Azul previu que no quarto trimestre terá queima diária média de caixa de cerca de R$ 2,5 milhões no quarto trimestre.
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