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    Após reunião com Bolsonaro, ministro diz que segue indefinida sucessão na Petrobras

    Com dificuldades de escolher dois nomes para o conselho de administração, governo federal avalia adiar em uma semana assembleia da estatal

    Gustavo Uribeda CNN Brasília

    O ministro de Minas e Energia, Bento Abulquerque, disse à CNN Brasil nesta quarta-feira (6) que segue indefinida a sucessão no comando da Petrobras. Ele se reuniu na terça-feira (5) com o presidente Jair Bolsonaro para discutir opções para a empresa estatal.

    Com a dificuldade para definição, governo federal avalia adiar em uma semana a assembleia da companhia petrolífera, marcada para a próxima quarta-feira (13). O Ministério de Minas e Energia, no entanto, informou à CNN Brasil que a assembleia do dia 13 está mantida.

    “Nós estamos analisando pessoas com o perfil adequado para assumir as presidências da empresa e do conselho, considerando a conjuntura atual no âmbito nacional e internacional”, disse o ministro.

    A cautela do presidente em não indicar um nome que possa recuar da posição, como Rodolfo Landim e Adriano Pires, abriu uma disputa entre o segmento militar e o bloco do Centrão.

    Nesta terça-feira (5), dia seguinte à carta do economista oficializando a desistência, os dois grupos enviaram sugestões ao Palácio do Planalto de nomes que poderiam substituir a indicação de Pires.

    No segmento militar, o nome do presidente dos Correios, o general da reserva Floriano Peixoto, passou a ser defendido por assessores do governo. O argumento é que, em mais de dois anos à frente da empresa, o militar demonstrou experiência em gestão pública.

    Além dele, nas Forças Armadas, há integrantes do governo que pregam a manutenção do atual presidente, Joaquim Silva e Luna, que poderia ter seu mandato renovado por mais um ano.

    Já o bloco do Centrão, responsável pela indicação de Adriano Pires, levou à sede do governo duas alternativas: o nome do atual conselheiro da empresa Márcio Weber, que já foi diretor da Petroserv S.A. –empresa que atua na distribuição de petróleo–, e da diretora-presidente da Transportadora Brasileira Gasoduto Bolívia-Brasil (TBG), Cynthia Silveira.

    O argumento de integrantes do bloco partidário é que ambos já passaram pelo crivo do governo federal e têm qualificação para ocupar o cargo.

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