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    Após “crise do arroz”, Plano Safra dá incentivo à produção do grão na agricultura familiar

    Estratégia prevê até estabelecer preço mínimo do produto para garantir ao produtor a comercialização a um valor considerado "justo"

    Danilo Moliternoda CNN

    Anunciado nesta quarta-feira (3) pelo ministro do Desenvolvimento Agrário, Paulo Teixeira, o Plano Safra dá incentivos à produção de arroz na agricultura familiar, após “crise” envolvendo o grão.

    A estratégia para o grão prevê sete eixos principais: crédito, acompanhamento técnico, sementes, beneficiamento, comercialização e contratos de opção.

    No âmbito do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), a taxa de custeio para produção será de 3% para o arroz convencional e 2% para o arroz orgânico.

    Em relação aos “contratos de opção”, o governo pretende estabelecer um preço mínimo do produto para garantir ao produtor a comercialização a um valor considerado “justo”.

    No capítulo mais recente da “crise do arroz”, o governo desistiu de realizar um leilão para a compra internacional do grão e deve agora assinar um termo de compromisso com o setor produtivo.

    Um entendimento nesse sentido tem sido construído pelo presidente da Conab, Edegar Pretto. O leilão, que teve suspeitas de irregularidades, foi promovido pela entidade.

    Plano Safra da agricultura familiar

    O Plano Safra da agricultura familiar 2024-2025 prevê um total de R$ 85,7 bilhões em recursos.

    O dinheiro voltado ao crédito rural chega a R$ 76 bilhões, no âmbito do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf). O valor é 43,3% maior do que anunciado na safra 2022/2023 e 6,2% maior do que o da safra passada.

    As demais cifras estão distribuídas da seguinte maneira:

    • Pronaf: R$ 76 bilhões
    • Garantia-Safra: R$ 1 bilhão
    • Compras Públicas: R$ 5,9 bilhões
    • Ater: R$ 307 milhões
    • Ecoforte: 100 milhões

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