ANP: preço médio do etanol sobe na semana em 13 Estados e no DF
Em São Paulo, principal Estado produtor, consumidor e com mais postos avaliados, a cotação média do hidratado ficou em R$ 3,010
Os preços médios do etanol hidratado subiram em 13 Estados e no Distrito Federal na semana encerrada no sábado (2) ante o período anterior, de acordo com levantamento da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) compilado pelo AE-Taxas, do Estadão/Broadcast. A cotação do biocombustível caiu em outros 12 Estados, enquanto no Amapá não foi possível fazer a comparação já que o preço não foi apurado na semana passada.
Nos postos pesquisados pela ANP em todo o País, o preço médio do etanol caiu 0,09% na semana ante a anterior, de R$ 3,183 para R$ 3,180 o litro.
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Em São Paulo, principal Estado produtor, consumidor e com mais postos avaliados, a cotação média do hidratado ficou em R$ 3,010, queda de 0,27% ante a semana anterior (R$ 3,018). Na Bahia, o biocombustível registrou a maior alta porcentual na semana, de 3,12%, de R$ 3,393 para R$ 3,499. A maior queda semanal, de 1,18%, foi verificada em Goiás (de R$ 3,310 para R$ 3,271).
O preço mínimo registrado na semana passada para o etanol em um posto foi de R$ 2,479 o litro, em São Paulo, e o menor preço médio estadual, de R$ 3,01, foi verificado também em São Paulo. O preço máximo individual, de R$ 4,999 o litro, foi verificado em um posto do Rio Grande do Sul. O maior preço médio estadual também foi o do Rio Grande do Sul, de R$ 4,292.
Na comparação mensal, o preço médio do biocombustível no País avançou 1,79%. O Estado com maior alta no período foi a Paraíba, onde o litro subiu 6,46%, de R$ 3,174 para R$ 3,379. Na apuração mensal, cinco Estados apresentaram desvalorização do biocombustível. O maior recuo, de 3,87%, foi na Bahia, onde o biocombustível caiu de R$ 3,640 para R$ 3,499.
Competitividade
Os preços médios do etanol na semana encerrada no sábado mostraram-se vantajosos em comparação com os da gasolina em apenas dois Estados brasileiros – Minas Gerais e Goiás, dois grandes produtores do biocombustível, com paridade de 69,34% e 69,27%, respectivamente, entre o preço do etanol e da gasolina. Em São Paulo, maior produtor nacional, a paridade é de 71,07%.
O levantamento da ANP considera que o etanol de cana ou de milho, por ter menor poder calorífico, tenha um preço limite de 70% do derivado de petróleo nos postos para ser considerado vantajoso. Na média dos postos pesquisados no País, a paridade é de 70,40% entre os preços médios de etanol e gasolina, desfavorável ao biocombustível.