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Acordo Mercosul-UE deve impulsionar investimentos e empregos, avalia Argentina

Após 25 anos de negociações, o acordo de livre comércio foi anunciado nesta sexta-feira (6)
João Nakamura, da CNN, em São Paulo
Rio Paraná perto de Rosário, Argentina
Grãos são carregados em navios para exportação em um porto do rio Paraná perto de Rosário, Argentina  • 31/01/2017 - REUTERS/Marcos Brindicci
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A expectativa da Argentina com o acordo de livre comércio entre o Mercosul e a União Europeia (UE) é de expandir, além de suas exportações, os investimentos e os empregos gerados no país.

Em nota, o governo argentino avalia que o tratado "representa a consolidação de um mercado de bens e serviços de mais de 700 milhões de consumidores que serão beneficiados por uma oferta mais diversificada e de maior qualidade a preços mais competitivos".

Dentre os itens de maior destaque, a Argentina aponta frutas cítricas, frutos do mar e carnes.

Após 25 anos de negociações, o acordo Mercosul-UE foi anunciado nesta sexta-feira (6), durante a Cúpula de líderes do bloco sul-americano, realizada em Montevidéu, capital do Uruguai.

Enquanto o bloco europeu se comprometeu em reduzir 92% das tarifas de importação ao Mercosul; os países membro do bloco americano vão cortar 91% das taxações para as importações provenientes da UE.

"O Acordo garantirá a estabilidade das regras de acesso, evitando ao mesmo tempo medidas discriminatórias ou protecionistas", pontuou o governo argentino.

A nota ressalta que no caso dos cítricos, legumes e algodão, prevalecerá o comércio livre, que será implementado gradualmente ao longo de um período de quatro a dez anos.

Entretanto, para os vinhos argentinos, a UE reduzirá gradualmente as tarifas até que sejam completamente eliminadas num período de 8 anos.

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