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    Acordo com cafeteria chinesa prevê exportação de 240 mil toneladas de café brasileiro

    Em 2024 a rede Luckin Coffee comprou 500 milhões de dólares do grão nacional

    Daniel TrevorJoão Rosada CNN , Brasília

    A maior rede de cafeterias da China, Luckin Coffee, assinou nesta terça-feira (19), um termo de compromisso que prevê a compra de 240 mil toneladas de café brasileiro entre 2025 e 2029. O evento ocorreu na sede do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), em Brasília.

    Esse é o segundo acordo assinado pela cafeteria Luckin Coffee com o governo brasileiro. Em junho, foi assinado um primeiro acordo com investimento de US$ 500 milhões na compra de 120 mil toneladas do produto até o fim de 2024.

    A rede Luckin Coffee é a cafeteria que mais cresce na China. Rival da americana Starbucks, a cadeia chinesa vem crescendo no número de lojas. Em balanço divulgado pela empresa, a Luckin Coffee passou de 9 mil lojas em março do ano passado para mais de 21 mil lojas em setembro de 2024.

    Segundo a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil), a China é atualmente a sexta maior compradora do grão brasileiro e tem ampliado as compras da bebida do Brasil, maior produtor e exportador global, à medida que cresce o consumo de café em cafeterias chinesas.

    “O Brasil é o maior produtor de café a 150 anos. Temos o melhor café canéfora e arábica do mundo, mas temos que trabalhar melhor a propaganda”, disse o presidente da Apex, Jorge Viana. Segundo ele, o público da rede chinesa é de 300 milhões de consumidores, apesar de o hábito de tomar café ainda ser incipiente no país em detrimento do consumo de chás.

    O acordo com a Luckin Coffee irá alavancar o saldo das exportações brasileiras de café. Segundo dados do Comex Stat, plataforma administrada pelo MDIC até outubro deste ano, o Brasil exportou US$ 9,6 bilhões de café brasileiro.

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