Ação privada de gamers para tentar impedir aquisição bilionária da Activision pela Microsoft é recusada
Autores processaram a Microsoft em um tribunal federal da Califórnia em dezembro para tentar impedir o acordo, que eles consideraram prejudicial à concorrência
A Microsoft evitou um possível entrave legal em seu acordo de US$ 69 bilhões para adquirir a fabricante de “Call of Duty”, a Activision Blizzard Inc, após uma juíza dos Estados Unidos recusar, na sexta-feira (19), pedido de bloqueio preliminar à aquisição apresentado por gamers em uma ação privada.
Os autores processaram a Microsoft em um tribunal federal da Califórnia em dezembro para tentar impedir o acordo, que eles consideraram prejudicial à concorrência.
A juíza distrital Jacqueline Scott Corley, do tribunal federal de São Francisco, afirmou em uma decisão emitida na noite de sexta-feira que os gamers não demonstraram que seriam “irreparavelmente prejudicados” caso a fusão fosse permitida antes que ela decidisse sobre o mérito do caso deles.
A Microsoft e seus advogados afirmam que a aquisição beneficiará os consumidores.
Corley rejeitou a alegação dos jogadores de que a Microsoft limitaria a disponibilidade de “Call of Duty”. A juíza disse que não há evidências de que a Microsoft possa fazer com que as versões atuais do jogo deixem de funcionar após a fusão planejada com a Activision, escreveu Corley.
“No dia seguinte à fusão, eles podem jogar exatamente da mesma forma que jogavam com seus amigos antes da fusão”, disse a juíza.
Um porta-voz da Microsoft não respondeu imediatamente a um pedido de comentário nesta segunda-feira.
Um advogado dos gamers disse nesta segunda-feira que eles continuarão contestando o acordo, apesar de terem perdido essa rodada preliminar.