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    Leite pede ao governo federal R$ 1 bilhão e flexibilização de fundo para socorrer turismo no RS

    RS também pede ao Ministério do Turismo desoneração de IPI à “linha branca” — itens relevantes para hotéis, bares e restaurantes e que foram perdidos em meio às chuvas

    Memorial do Rio Grande do Sul após enchentes em Porto Alegre ficou com água cobrindo todo o andar térreo
    Memorial do Rio Grande do Sul após enchentes em Porto Alegre ficou com água cobrindo todo o andar térreo Camila Diesel/Sedac/Governo do estado do Rio Grande do Sul/Divulgação

    Danilo Moliternoda CNN

    O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, pediu ao ministro do Turismo, Celso Sabino, em reunião realizada nesta quarta-feira (22), recursos na ordem de R$ 1 bilhão do Fundo Geral do Turismo (Fungetur) para socorrer a atividade no estado. Até o momento, foram previstos pelo governo federal R$ 200 milhões em ajuda.

    Além de mais dinheiro, Leite pediu a flexibilização das regras do fundo, que é especialmente voltado a investimentos, como obras civis para implantação, ampliação e modernização. O estado quer que os recursos também sejam usados para fortalecer o caixa das empresas, a fim de amortecer os impactos das perdas em meio às chuvas.

    O Fungetur prevê até cinco anos de carência e tem taxas de juros que hoje vão de 6% a 8% ao ano — tornando-se uma das linhas mais atrativas para a indústria do turismo. Uma das medidas já adotadas pelo ministério foi a suspensão, por até seis meses, do pagamento pelo crédito tomado — no caso dos gaúchos.

    O Rio Grande do Sul também sugeriu ao Ministério que o dinheiro do fundo possa ser destinado também para localidades do estado que não estão em estado de calamidade. Na avaliação do estado, a interrupção de estradas, aeroportos e outras estruturas viárias estendem os prejuízos ao turismo em todo o seu território.

    Após a reunião, Eduardo Leite deve entregar ao ministro Celso Sabino um documento com as demandas. O documento incluirá sugestões tributárias, como a desoneração de IPI a equipamentos de’ linha branca” — itens relevantes para atuação de hotéis, bares e restaurantes e que foram perdidos em meio às chuvas.

    Segundo o governador, o estado “fará sua parte” e irá desonerar estes itens da cobrança de ICMS.

    Em sua participação, Eduardo Leite ainda pediu atenção às medidas de manutenção de emprego e renda no estado, além da recuperação de estradas e estabilização da rede aeroviária. O governador pediu ajuda especial ao Aeroporto de Porto Alegre e à concessionária Fraport, que o administra.

    “É uma boa concessionária, tem feito os investimentos de forma correta. Já tinha o desiquilíbrio da pandemia, que ainda não tinha sido resolvido e agora tem mais este. Se não encaminharmos uma solução, ela vai ficar com o freio de mão puxado nos investimentos e vai comprometer ainda mais o estado”, disse.