Bloco que inclui Aeroporto de Congonhas é arrematado por R$ 2,4 bilhões
Bloco principal, que inclui Aeroporto de Congonhas e outros dez terminais, foi levado pela empresa de gestão aeroportuária Aena Desarrollo
O Aeroporto de Congonhas foi arrematado por R$ 2,45 bilhões pela empresa de gestão aeroportuária Aena Desarrollo, em leilão realizado nesta quinta-feira (18), durante a 7ª rodada do programa de concessões aeroportuárias.
O certame, realizado pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), na B3, contou ainda com a concessão de outros 14 terminais.
Dividido em três blocos, o leilão concede terminais estabelecidos em seis estados brasileiros. São eles: São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Pará, Mato Grosso do Sul e Amapá.
A Aena Desarrollo foi a única proponente do bloco que continha o Aeroporto de Congonhas. O ágio da proposta foi de 231%.
A empresa passará também a administrar os aeroportos de Campo Grande, Corumbá e Ponta Porã, no Mato Grosso do Sul (MS); Santarém, Marabá, Parauapebas e Altamira, no Pará (PA); Uberlândia, Uberaba e Montes Claros, em Minas Gerais (MG).
No primeiro bloco da licitação, os aeroportos do Campo de Marte, em São Paulo, e Jacarepaguá, no Rio de Janeiro, foram arrematados por R$ 141,4 milhões pela XP Infra.
Já no bloco Norte, o único que teve mais de uma proposta e fez com que o leilão fosse levado à fase viva-voz, foi vencido pelo Consórcio Novo Norte, por R$ 125 milhões, após disputa intensa.
Veja a divisão dos blocos:
- Bloco SP-MS-PA-MG – Liderado pelo Aeroporto de Congonhas (SP), é composto ainda pelos aeroportos Campo Grande, Corumbá e Ponta Porã, no Mato Grosso do Sul (MS); Santarém, Marabá, Parauapebas e Altamira, no Pará (PA); Uberlândia, Uberaba e Montes Claros, em Minas Gerais (MG). A contribuição inicial mínima é de R$ 740,1 milhões.
- Bloco Aviação Geral – É formado pelos aeroportos de Campo de Marte, em São Paulo (SP) e Jacarepaguá, no Rio de Janeiro (RJ), e tem lance mínimo inicial fixado em R$ 141,4 milhões.
- Bloco Norte II – Integrado pelos aeroportos de Belém (PA) e Macapá (AP), tem como contribuição inicial mínima R$ 56,9 milhões.