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    IPCA-15, considerado a “prévia da inflação”, sobe 0,69% em março, diz IBGE

    Índice desacelerou em comparação ao mês de fevereiro, quando avançou 0,76%

    Mercado esperava alta de 0,65% na comparação mensal e de 5,30%, na anual, segundo pesquisa da Reuters
    Mercado esperava alta de 0,65% na comparação mensal e de 5,30%, na anual, segundo pesquisa da Reuters Getty Images

    Tamara Nassifda CNN

    em São Paulo

    O Índice de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), considerado uma prévia da inflação, subiu 0,69% neste mês, desacelerando após alta de 0,76% em fevereiro.

    Os dados foram divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) na manhã desta sexta-feira (24).

    Nos últimos 12 meses, a variação do IPCA-15 foi de 5,26%, abaixo dos 5,63% observados nos 12 meses imediatamente anteriores. Em março de 2022, o índice ficou em 0,58%.

    O mercado esperava alta de 0,65% na comparação mensal e de 5,30%, na anual, segundo pesquisa da Reuters.

    À exceção do grupo de artigos de residência, cujos preços tiveram queda de 0,18% no mês, todos os grupos avaliados pelo índice registraram avanço inflacionário. O maior impacto veio de Transportes, que correspondeu a 0,30 p.p. no resultado final do indicador.

    O grupo também teve a maior variação registrada no mês de março, com alta de 1,50%. Segundo o IBGE, o aumento nos preços da gasolina, provocado pela reoneração parcial de tributos federais sobre combustíveis, foi determinante para o resultado.

    Saúde e cuidados pessoais também está entre as maiores altas do IPCA-15, tendo avançado 1,18% de fevereiro para cá. Habitação (0,81%), Comunicação (0,75%), Despesas pessoais (0,28%), Alimentação e bebidas (0,20%), Vestuário (0,11%) e Educação (0,08%) completam as altas.

    Regiões

    Todas as regiões pesquisadas apresentaram alta em março, com as maiores variações registradas em Porto Alegre e Curitiba, ambas com 1,13%. Nos dois casos, a alta da energia elétrica puxou o índice para cima, com avanço de 10,76% e 10,42%, respectivamente.

    O menor resultado, por sua vez, ocorreu em Salvador (0,37%), onde pesaram as quedas de 10,35% nas passagens aéreas e de 9,13% no seguro voluntário de veículos.

    *Com informações da Reuters.