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    Veja as ações mais recomendadas por bancos e corretoras para o mês de janeiro

    Na primeira carteira de ações de 2023, Vale e Itaú Unibanco são as empresas com os papéis mais indicados, seguidas de PetroRio e Hypera Pharma

    Fabrício Juliãodo CNN Brasil Business , em São Paulo

    O primeiro mês de 2023 é visto como um período de reposicionamentos e atenção às atualizações do novo governo, de acordo com os principais analistas do país. Portanto, a carteira de ações recomendadas para o mês de janeiro conta com algumas mudanças em relação ao mês de dezembro.

    A Petrobras, por exemplo, saiu da carteira, com investidores de olho nos planos do novo governo para a estatal, sob o comando do advogado e economista Jean Paul Prates, indicado para a presidência no mês passado.

    Já a Vale (VALE3) figura novamente na liderança entre as empresas com os papéis mais recomendados por bancos e corretoras, mas teve uma diminuição na preferência, após algumas casas retirarem a ação da mineradora de seus top picks devido às incertezas da política de reabertura da China e os impactos no preço do minério de ferro.

    Dividindo o topo da lista com a Vale está o papel do Itaú Unibanco (ITUB4), com seis recomendações. Logo atrás estão PetroRio (PRIO3) e Hypera Pharma (HYPE3), com cinco indicações cada.

    A composição da carteira contou com as indicações de alguns dos principais bancos e corretoras de investimentos do Brasil. São eles: Inter, XP, BTG Pactual, Santander, Banco do Brasil, Guide, Warren, Órama, Terra, ModalMais, CM Capital e Ativa.

    Veja a lista completa abaixo:

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    Destaques do mês

    Veja o que os analistas comentaram sobre os papéis mais indicados para janeiro:

    Itaú

    Ticker: ITUB4

    Comentário: Guide

    No 3º trimestre de 2022, o lucro líquido do Itaú Unibanco cresceu 6% ao ano, atingindo R$ 7,882 bilhões, ligeiramente acima das nossas estimativas de R$ 7,880 bilhões. A margem com clientes ampliou em 6,4% em relação ao ano anterior, impulsionada principalmente pelo crescimento de 2,5% a/a na carteira de crédito e pelo crescimento da taxa média anualizada, alcançando 5,6%.

    A redução de 20,6% na margem financeira com o mercado no trimestre ocorreu em função dos menores ganhos na tesouraria da América Latina. Devido ao maior volume de crédito recuperado, as despesas com PDD ficaram 2,6% acima do trimestre anterior.

    O índice de inadimplência acima de 90 dias (NPL 90) aumentou 10 bps em relação ao trimestre anterior, atingindo 2,82%, 2 bps acima das nossas estimativas. O aumento está relacionado às carteiras de pessoas físicas e de micro, pequenas e médias empresas no Brasil. O índice de cobertura permaneceu estável, aumentando somente 3 p.p. em relação ao trimestre passado.

    Vale

    Ticker: VALE3

    Comentário: BTG Pactual

    “A empresa continua sendo um dos nossos nomes preferidos para exposição à reabertura da economia chinesa. À medida que avançamos para 2023, esperamos que a atividade econômica se recupere gradualmente à medida que o governo diminui as restrições e a ajudar a moderar a correção do mercado imobiliário. De uma perspectiva bottom-up, seu momento operacional deve continuar a se recuperar à medida que a produção e os custos (tanto para suas divisões de minério de ferro e metais básicos) devem melhorar nos próximos trimestres.

    Gostamos da entrada de um acionista de referência (Cosan) no conselho da Vale e vemos uma potencial monetização da divisão de metais básicos como um potencial gerador de valor para os investidores de longo prazo.

    Em nossa opinião, a administração permanece altamente disciplinada em sua estratégia de alocação de capital (pouco capex de crescimento), e esperamos que a maior parte da agenda estratégica de médio prazo seja voltada aos retornos de caixa dos acionistas – projetamos um yield de 10-11% para 2023, incluindo recompras de ações. Reiteramos nossa recomendação de compra”

    PetroRio

    Ticker: PRIO3

    Comentário: XP Investimentos

    “A PRIO desenvolveu intensa atividade de M&A, adquirindo Manati, Frade, Tubarão Martelo, Wahoo, Itaipu e, mais recentemente, Albacora Leste, tornando-se uma das maiores produtores de O&G do Brasil. As ações da PRIO subiram agressivamente nos últimos anos, apoiadas não apenas pelo aumento gigante na produção de O&G, mas também pela redução de custos e melhoria na geração de caixa. Olhando para frente, crescimento inorgânico e redução de royalties são pontos positivos que não estão em nossos números.

    A produção deve mais que dobrar nos próximos anos, impulsionada pela aquisição da Albacora Leste e o desenvolvimento de Wahoo. Vemos a PRIO como a melhor Jr de O&G brasileira, para continuar crescendo com altos retornos para os próximos anos. Mapeamos diversos ativos próximos aos atuais campos da PRIO, proporcionando muitas oportunidades de M&A no curto, médio e longo prazo.”

    Hypera Pharma

    Ticker: HYPE3

    Comentário: Santander

    “Acreditamos que o segmento farmacêutico será um dos mais resilientes dentro da nossa cobertura de saúde para enfrentar as incertezas relacionadas com o ambiente macroeconômico em 2023. Esperamos que a receita da Hypera seja impulsionada por aquisições e pelo lançamento de novos produtos.

    Além do seu forte crescimento orgânico (+12% a.a. esperado em 2022), esperamos que a consolidação da aquisição da Sanofi e que o lançamento de produtos em marcas recentemente adquiridas (ex: Takeda e Buscopan) aumentem ainda mais o crescimento da receita. No total, esperamos que elas atinjam R$ 7 bilhões, +18% a/a, em 2022.

    Assim, projetamos uma expansão da margem EBITDA de 110 bps ao ano.”

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