Tensões com os EUA: índices da China têm maior queda em nove semanas
Nova lei de segurança nacional, que proíbe manifestações em Hong Kong, ajudou a piorar a relação entre os países
As ações chinesas caíram nesta sexta-feira (22), encerrando sua pior semana desde março devido a preocupações com o crescimento econômico e tensões renovadas entre a China e os Estados Unidos após uma nova lei de segurança nacional em Hong Kong, prejudicando o sentimento dos investidores.
O índice CSI300, que reúne as maiores companhias listadas em Xangai e Shenzhen, recuou 2,29%, enquanto o índice de Xangai teve queda de 1,89%. Ambos os índices tiveram a pior semana desde março.
O subíndice do setor financeiro recuou 2,3%, o de consumo teve queda de 2,8%, o setor imobiliário caiu quase 2 e o subíndice de saúde recuou 2,9%.
A China se absteve de estabelecer uma meta de crescimento do PIB para 2020 e se comprometeu a aumentar os gastos e o financiamento para apoiar sua economia, a primeira vez que o país asiático não estabelece uma meta de Produto Interno Bruto (PIB) desde 1990, quando o governo começou a publicar tais alvos.
Khiem Do, chefe de investimentos na China na Barings, disse que os operadores de curto prazo estavam preocupados principalmente com a ausência de crescimento nesta sexta-feira.
. Em TÓQUIO, o índice Nikkei recuou 0,80%, a 20.388 pontos.
. Em HONG KONG, o índice HANG SENG caiu 5,56%, a 22.930 pontos.
. Em XANGAI, o índice SSEC perdeu 1,89%, a 2.813 pontos.
. O índice CSI300, que reúne as maiores companhias listadas em XANGAI e SHENZHEN, retrocedeu 2,29%, a 3.824 pontos.
. Em SEUL, o índice KOSPI teve desvalorização de 1,41%, a 1.970 pontos.
. Em TAIWAN, o índice TAIEX registrou baixa de 1,79%, a 10.811 pontos.
. Em CINGAPURA, o índice STRAITS TIMES desvalorizou-se 2,17%, a 2.499 pontos.
. Em SYDNEY o índice S&P/ASX 200 recuou 0,96%, a 5.497 pontos.