Meta entra em foco após resultado forte da Alphabet aumentar confiança
Negócios de publicidade na Internet, computação em nuvem e hardwareajudaram a Alphabet a superar as expectativas de Wall Street para o trimestre
O fim do ano passado foi positivo para a Alphabet, mostrou o balanço trimestral da empresa, elevando as expectativas para os resultados da Meta Platforms, dona do Facebook.
Os negócios de publicidade na Internet, computação em nuvem e hardware da Alphabet ajudaram a proprietária do Google a superar as expectativas de Wall Street para o trimestre que engloba a temporada de festas, elevando as ações em até 9% fora do horário regular de negociação.
Brian Wieser, presidente global de inteligência empresarial da gigante de compra de anúncios GroupM, disse que os resultados da Alphabet reforçam que a indústria de publicidade como um todo está em uma posição forte, apesar de mudanças da Apple que impedem os anunciantes de rastrear os usuários de seus dispositivos sem seu consentimento.
Essa tem sido uma preocupação para empresas de mídia social, incluindo Meta e Snap.
Ao contrário do trimestre anterior, durante o qual a falta de produtos e as mudanças na privacidade do setor de tecnologia levaram à perda de vendas, o Google não observou nenhum desafio específico desta vez.
“Isso cai bem antes dos resultados da Meta Platforms”, que será anunciado após o fechamento do mercado nesta quarta-feira, disse Gene Munster, da empresa de investimentos Loup Ventures.
Os resultados da Alphabet impulsionaram uma rali entre as empresas de publicidade na internet. As ações de Trade Desk, Magnite, PubMatic e várias outras empresas que competem e trabalham com o Google subiram nas negociações após o fechamento dos mercados na terça-feira.
No quarto trimestre, a receita de publicidade da Alphabet aumentou 32,5%, para US$ 61,2 bilhões, US$ 4 bilhões acima das expectativas de Wall Street, segundo dados da Refinitiv.
Mas com mais inflação se aproximando, Sophie Lund-Yates, analista de ações da Hargreaves Lansdown, alertou que as ações de empresas de tecnologia “provavelmente não viram o pior da dor”.