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    Ibovespa sobe 0,62% na véspera da “Super Quarta”; dólar recua a R$ 5,15

    Principal índice da bolsa de valores brasileira foi aos 112.516 pontos; moeda norte-americana tem queda de 0,25%

    João Pedro MalarFabrício Juliãodo CNN Brasil Business* , em São Paulo

    O Ibovespa encerrou em alta de 0,62% nesta terça-feira (20), cotado aos 112.516,91 pontos. O índice subiu com a valorização de papéis de bancos e varejo, com perspectivas mais positivas para a economia doméstica.

    Já o dólar encerrou em queda de 0,25%, a R$ 5,153, mantendo um movimento de desvalorização com um fluxo de entrada de investimentos estrangeiros, apesar da aversão a riscos entre os investidores, que esperam as definições nas reuniões de juros nos Estados Unidos e no Brasil.

    O mercado está de olho no encontro de amanhã do Federal Reserve, que deve dar novos sinais sobre os próximos passos do ciclo de alta de juros norte-americanos. Após um dado de inflação de agosto dos EUA vir acima do projetado, é esperada uma postura mais agressiva do Fed, que tinha começado a dar sinais de suavizar o aperto monetário.

    O Banco Central realizou neste pregão leilão de até 13.760 contratos de swap cambial tradicional para fins de rolagem do vencimento de 3 de outubro de 2022.

    Na segunda-feira (19), o dólar teve queda de 1,79%, cotado a R$ 5,166. Já o Ibovespa subiu 2,33% e aos 111.823,89 pontos.

    De olho na “Super Quarta”

    O mercado segue com cautela no pregão do dia anterior às decisões de juros no Brasil e nos Estados Unidos. Enquanto a Selic deve permanecer na taxa atual de 13,75% ao ano ou subir 0,25 ponto percentual, a aposta segue para uma elevação do Fed em 0,75 p.p.

    Os juros maiores nos Estados Unidos atraem investimentos para a renda fixa do país devido a sua alta segurança, e favorecem o dólar, mas prejudicam os mercados e as bolsas ao redor do mundo, inclusive as norte-americanas.

    “O mercado segue cauteloso no pregão de hoje. Os investidores aguardam as importantes decisões de política monetária que serão divulgadas amanhã e devem direcionar o apetite ao risco nos próximos dias”, afirmou afirmou Leandro De Checchi, analista da Clear Corretora.

    “Dentro desse contexto, o Brasil vem se mostrando como uma excelente opção à tomada de risco na medida que os dados econômicos seguem apresentando melhora”, acrescentou.

    O Fomc divulga a decisão tomada referente à política monetária às 15h (horário de Brasília), enquanto o Copom anuncia a resolução sobre a Selic às 18h, quando o pregão de quarta-feira já tiver sido encerrado.

    Petróleo

    Os preços do petróleo tiveram queda nesta terça-feira, seguindo o recuo de outros ativos de risco, diante de um dólar forte e de investidores antecipando mais aumentos nas taxas de juros do banco central norte-americano (Fed).

    Os contratos futuros do tipo Brent caíram US$ 1,38 dólar, o equivalente a 1,5%, para US$ 90,62 o barril, enquanto o contrato outubro do petróleo WTI  terminou US$ 84,45 dólares, após recuo de US$ 1,28 no dia de seu vencimento.

    Tanto o Brent quanto o WTI estão a caminho de suas maiores quedas trimestrais em termos percentuais desde o início da pandemia da Covid-19. O Brent atingiu cerca de US$ 139 o barril em março – o maior valor desde 2008.

    Sobe e desce da B3

    Veja os principais destaques do pregão desta terça-feira:

    Maiores altas

    • Carrefour (CRFB3): 4,06%
    • Embraer (EMBR3): 3,78%
    • Bradesco (BBDC3): 3,67%
    • Yduqs (YDUQ3): 3,41%
    • Itaú Unibanco (ITUB4): 3,32%

    Maiores baixas

    • Ecorodovias (ECOR3): 4,39%
    • CVC (CVCB3): 3,92%
    • Siderúrgica Nacional (CSNA3): 3,89%
    • BRF (BRFS3): 3,44%
    • Usiminas (USIM5): 2,73%

    *Com informações da Reuters

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