Mercado “grita” por responsabilidade fiscal e Congresso parece ter ouvido
Neste episódio do Abertura de Mercado, o futuro da bolsa após aprovação da PEC Emergencial no Senado e as pressões do presidente Bolsonaro contra o lockdown
Depois de dois turnos de votação a PEC Emergencial foi aprovada no Senado, e agora segue para votação no Plenário. A bolsa de valores já recebeu esta informação com bons olhos, ainda mais depois da fala do presidente da câmara, Arthur Lira, de que as medidas não vão estourar o teto de gastos.
O que também ajudou para a recuperação na bolsa, foram as negociações do ministro da saúde Eduardo Pazuello com farmacêuticas para a compra das vacinas da Pfizer e Janssen.
Neste episódio do Abertura de Mercado, André Jankavski entra em mais detalhes sobre a PEC Emergencial e como as emendas propostas nela estão repercutindo dentro e fora da Câmara.
Para discutir o futuro da bolsa, o podcast recebeu Adeodato Volpi Netto, que é fundador e estrategista-chefe da casa de análises Eleven. Ele comentou como os gatilhos de responsabilidade fiscal propostos na PEC Emergencial podem ajudar no mercado e como isso se reflete no PIB brasileiro. Segundo ele, o mercado tem voz e nessa semana ele “gritou” por responsabilidade fiscal.
Jankavski comenta sobre as preocupações da China de um possível crash das bolsas de valores, e também as críticas feitas pelo presidente Jair Bolsonaro em relação às medidas de lockdown tomadas pelo estados.
Na agenda do dia, destaque para os indicadores do mercado de trabalho de fevereiro trazidos pela Fundação Getúlio Vargas, os números da produção industrial pelo IBGE e também a produção total de veículos, que serão divulgados pela Anfavea.