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    Índices europeus são apoiados por tecnologia, mas marcam pior mês desde 2020

    Ações de tecnologia despencaram 12% no mês, pior desempenho desde a crise financeira de 2008

    Anisha SircarAmbar Warrickda Reuters , São Paulo

    As ações europeias fecharam em alta nesta segunda-feira (31), com os papéis de tecnologia saltando ante mínimas em oito meses, embora preocupações com aperto da política monetária, inflação e tensões geopolíticas tenham feito o STOXX 600 marcar seu pior mês desde o final de 2020.

    O índice pan-europeu STOXX 600 fechou em alta de 0,72%, a 468,88 pontos, com as ações de tecnologia subindo 3,5%. Mas o índice perdeu 3,9% em janeiro como um todo.

    As ações de tecnologia despencaram 12% no mês, seu pior desempenho desde o auge da crise financeira de 2008, com os investidores descontando os lucros futuros do setor com expectativas de taxas de empréstimo mais altas.

    “Os investidores continuarão a lidar com expectativas de juros mais altos e riscos geopolíticos de um lado, contra fundamentos macroeconômicos e corporativos robustos do outro –como resultado, as negociações voláteis devem continuar”, disse Mark Haefele, diretor de investimentos do UBS Global Wealth Management.

    No entanto, “a queda acentuada em muitas empresas de tecnologia de alta qualidade já está criando oportunidades para investidores de longo prazo aumentarem a exposição”, disse Haefele.

    Preocupações com o fornecimento de gás para a Europa Ocidental persistiam após o Reino Unido alertar que é “altamente provável” que a Rússia esteja tentando invadir a Ucrânia, enquanto o chefe da Otan disse que o continente precisava diversificar seu suprimento de energia.

    Mas a alta dos preços do petróleo fez as ações de energia superarem seus pares europeus em janeiro, subindo 8,6%. Os rendimentos mais altos dos títulos também apoiaram os bancos, que saltaram 7,4%.

    O foco estará agora nas reuniões do Banco Central Europeu e do Banco da Inglaterra, na quinta-feira, que devem oferecer pistas sobre suas trajetórias de política monetária, depois que o tom agressivo do Federal Reserve na semana passada levou a oscilações nos mercados.

    • Em Londres, o índice Financial Times recuou 0,02%, a 7.464,37 pontos;
    • Em Frankfurt, o índice DAX subiu 0,99%, a 15.471,20 pontos;
    • Em Paris, o índice CAC-40 ganhou 0,48%, a 6.999,20 pontos;
    • Em Milão, o índice Ftse/Mib teve valorização de 0,94%, a 26.814,05 pontos;
    • Em Madri, o índice Ibex-35 registrou alta de 0,03%, a 8.612,80 pontos.
    • Em Lisboa, o índice PSI20 valorizou-se 0,77%, a 5.564,35 pontos.

     

     

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