Discussão política dificulta indicação para Petrobras, diz professor da UFF
Em outra situação, o professor de Economia UFF acredita que não teria dificuldade alguma de indicar nomes para a Petrobras
O presidente Jair Bolsonaro optou por trocar o presidente da Petrobras, demitindo, em 28 de março, o general do Exército Joaquim Silva e Luna. Contudo, até o momento, nenhum outro nome foi definido para o cargo. Em entrevista à CNN, Luciano Losekann, professor de Economia UFF (Universidade Federal Fluminense), afirmou que as discussões políticas atuais dificultam a indicação.
“Eu acho que se criou uma situação crítica, que pendeu para o lado político e os nomes indicados acabam sendo pressionados”, afirma. O especialista acredita que as indicações devem ser uma saída por parte do governo para tentar uma discussão olhando a eleição futura, focado na privatização da empresa.
“Nomes que seriam favoráveis a essa discussão; e, na campanha [de 2022], o governo trabalharia com essa proposta de privatizar”.
Porém, o professor afirma que se for mantida a assembleia-geral e a decisão em 13 de abril, “a tendência é que seja um nome interno da Petrobras“.
Losekann declara ainda que uma companhia do tamanho da petroleira, qualquer executivo que trabalhe com empresas no Brasil aceitaria a função, “é um título para se colocar no currículo”.
Dessa forma, “no mundo comum, em outra situação, não teria dificuldade alguma de indicar nomes para a Petrobras”.
(Veja a entrevista completa no vídeo acima)