Diferença do Novo PAC para versões anteriores é protagonismo do setor privado, diz Rui Costa
De acordo com o ministro, "todo projeto que tiver capacidade para ser realizado por meio de concessão ou parceria público-privada será realizada nestes moldes"
O ministro da Casa Civil, Rui Costa, afirmou em visita à Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) nesta quinta-feira (24) que a principal diferença entre o Novo PAC e as versões anteriores do programa é o protagonismo do setor privado.
“Perguntam qual a grande diferença entre este Novo PAC e os anteriores? A grande diferença é que no PAC 1 e 2 o carro-chefe do investimento era investimento público; já o Novo PAC está elaborado para que carro-chefe do volume de investimento seja a parceira com o setor privado”, disse.
Rui Costa indicou que os “pressupostos” do Novo PAC são dois: o olhar para projetos com potencial de contribuir com a transição ecológica e energética, além da priorização de empreendimentos com capacidade de destravar investimentos privados.
O petista destacou três grandes leilões de linhas de transmissão, o primeiro já realizado no final de junho (com cerca de 6.184 quilômetros de redes, em sete estados) e outros dois que acontecem em novembro deste ano e março de 2024. Foram priorizados na carteira de investimentos, projetos com “efeito multiplicador”, segundo Rui Costa.
“Em seu conjunto, as linhas devem somar um investimento de cerca de R$ 30 bilhões. Mas, além disso, destravam financiamentos que já estão com contrato, licenciados, prontos para iniciar, da ordem de R$ 150 bilhões”, indicou.
De acordo com o ministro, “todo projeto que tiver capacidade para ser realizado por meio de concessão ou parceria público privada será realizada nestes moldes”.
Rui Costa participou do evento para apresentar os empreendimentos do Novo PAC voltados ao estado. O governo vai rodar o país para fazer lançamentos “estaduais” do programa.
Ainda durante o evento, o ministro detalhou objetivos dos investimentos para diferentes áreas. Para a Educação, disse que a meta é chegar ao final do governo Lula com a garantia de banda larga a 100% das escolas públicas.
Em relação ao pilar das Cidades Sustentáveis e Resilientes, Rui Costa afirmou que o governo abrirá oportunidades de projetos urbanos como drenagem e proteção de encostas.