Com os juros futuros subindo, é a vez da renda fixa novamente?
Para o investidor conservador, por exemplo a dica é priorizar os títulos indexados à inflação com vencimentos mais curtos
Enquanto a Selic está no seu menor patamar em toda a história – em 2% –, os juros futuros avançam. Isso porque o mercado financeiro está de olho nos gastos do governo brasileiro. Com a pandemia de Covid-19, os países aumentaram os gastos públicos para socorrer as famílias e empresa.
Mas, no Brasil, além da preocupação com o aumento desses gastos, há também a desconfiança sobre um furo no teto de gastos e o futuro das reformas.
Com tudo isso em jogo, investir em renda fixa pode ser uma boa. O episódio mais recente do podcast “O Que eu Faço?” vai tirar as dúvidas do investidor que está considerando o investimento em ativos de renda fixa.
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Ouça todos os episódios do podcast ‘O que eu faço?’
“É um bom momento para investir em renda fixa, você tem mais prêmio”, afirma Cadu Alvarele, superintendente de Assessoria de Investimento do Santander Private Bank.
Ele explica que o aumento da dívida pública e os receios sobre a situação fiscal do Brasil – em especial sobre o cumprimento do teto de gastos fazem os juros futuros subir. Com isso, os ativos atrelados à Selic e a à inflação se tornam mais atrativos.
Mas Alvarele faz um alerta: “o percentual que você vai alocar no ativo de renda fixa deve ser condizente com seu perfil de investimento”.
Para o investidor conservador, por exemplo a dica é priorizar os títulos indexados à inflação com vencimentos mais curtos. Isso porque a sensibilidade desses ativos às taxas de juros é menor.
Para conferir todas as dicas, ouça o novo episódio do podcast “O que eu faço?”, apresentado por Frnando Nakagawa, diretor do CNN Brasil Business, e pela apresentadora Luciana Barreto.
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