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    Bolsas da Ásia fecham em baixa, com perspectiva de forte aumento de juros nos EUA

    Dados de inflação nos EUA superaram a projeção de analistas e causaram temores, reforçando expectativas de uma agressiva trajetória de alta dos juros

    Sergio Caldas, do Estadão Conteúdo

    As bolsas asiáticas fecharam em baixa generalizada nesta sexta-feira (11), após fortes dados de inflação dos EUA e comentários favoráveis à retirada de estímulos por um dirigente do Federal Reserve (Fed, o banco central americano) reforçarem expectativas de uma agressiva trajetória de alta dos juros na maior economia do mundo.

    Na China continental, o Xangai Composto recuou 0,66%, a 3.462,95 pontos, e o menos abrangente Shenzhen Composto teve queda mais expressiva, de 1,72%, a 2.262,96 pontos.

    Em outras partes da Ásia, o Hang Seng apresentou perda marginal de 0,07% em Hong Kong, a 24.906,66 pontos, enquanto o sul-coreano Kospi caiu 0,87% em Seul, a 2.747,71 pontos, interrompendo uma sequência de três pregões de ganhos.

    O Taiex cedeu 0,15% em Taiwan, a 18.310,94 pontos. Já em Tóquio, a bolsa não operou hoje devido a um feriado nacional no Japão.

    O mau-humor na região asiática veio após os últimos números de inflação ao consumidor (CPI) dos EUA superarem as projeções de analistas, reforçando temores de que o Fed terá de aumentar seus juros de forma mais agressiva ao longo do ano.

    Para piorar a situação, o presidente da distrital do BC americano em St. Louis, James Bullard, defendeu que os juros sejam elevados em 100 pontos-base até julho. Esse quadro desanimador derrubou as bolsas de Nova York na quinta-feira.

    Na Oceania, a bolsa australiana também sentiu o impacto das preocupações com os juros dos EUA, e o S&P/ASX 200 caiu 0,98% em Sydney, a 7.217,30 pontos.

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