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    Ação do grupo Casas Bahia recua na bolsa e é negociada por menos de R$ 1

    Ações foram destaque negativo do Ibovespa no último pregão

    Da CNN* , São Paulo

    As ações da Via, que anunciou nesta semana que voltará a se chamar “Grupo Casas Bahia”, despencou na bolsa de valores na última quinta-feira (14) e agora é negociada abaixo de R$ 1,00.

    Nesta sexta-feira (15), por volta das 11h45, as ações caíam 7,78%, negociadas a R$ 0,83.

    A varejista anunciou uma oferta de ações no valor de R$ 623 milhões na véspera, com cada papel precificado a R$ 0,80, um desconto de quase 28% em relação ao preço de negociação anterior, a R$ 1,11.

    Com isso, as ações foram destaque negativo do Ibovespa no último pregão.

    O papel vem renovando mínimas desde janeiro de 2016 e apenas em 2023 acumula queda de quase 54%.

    Para o Citi, os recursos da oferta devem reduzir a alavancagem e as despesas financeiras da varejista, mas não resolvem o seu problema mais amplo de estrutura de capital.

    Regras da B3

    Com os movimentos recentes, o Grupo Casas Bahia se torna uma “penny stock”, um papel negociado a menos de R$ 1,00.

    Segundo as normas da bolsa brasileira, as empresas não podem fechar com valores abaixo de R$ 1,00 por mais de 30 pregões consecutivos, estando sujeitas à multas.

    Por isso, as ações da Via começam a entrar na contagem de 30 dias negociando na B3.

    Momento de crise

    A Via reportou prejuízo de R$ 492 milhões no segundo trimestre, segundo balanço divulgado no mês passado, e anunciou um novo plano de negócios, que inclui redução de até R$ 1 bilhão em estoques neste ano e alteração na forma de captação para financiar o crediário.

    Além disso, sugeriu o fechamento de 50 a 100 lojas até dezembro deste ano.

    O plano também incluía uma nova rodada de demissões, após o corte de 6.000 funcionários em um processo de reestruturação deflagrado no início do ano.

    Veja também: CPI da Americanas: donos tinham influência sobre contas, diz ex-CEO

    *Publicado por Iasmin Paiva. Com informações de Diego Mendes, da CNN, e de agência Reuters

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