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    Ação da Telebras dispara 41% com esperança de privatização ou sócio privado

    Em 5 de junho, a empresa anunciou que o PPI tem até o dia 15 de outubro para concluir estudos sobre o futuro da estatal

    Fernando Nakagawada CNN

    Sumida do noticiário, a estatal Telebras volta a brilhar para alguns investidores. A ação da empresa de telecomunicações controlada pelo governo dispara nesta sexta-feira com a notícia de que avança o trabalho do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI) para potencial parceria com a iniciativa privada e a informação de que a empresa passará para o guarda-chuva do novo Ministério das Comunicações. 

    A ação preferencial chegou a subir 41,5% na máxima do dia, a R$ 37,50, pouco antes do meio-dia. A ação ordinária também surfa nesse otimismo e chegou a subir 37,9%, a R$ 120. Apesar da alta expressiva, o movimento acontece com poucos negócios.

    O papel preferencial – que tem preferência na distribuição de lucros – tem pouco mais de 1.200 negócios nesta sexta. Já a ação ordinária – que dá direito a voto – tinha pouco mais de 70 operações no início da tarde. Para efeito de comparação: as duas ações da Petrobras somavam mais de 100 mil negócios no mesmo horário.

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    Tanto otimismo vem na esteira da esperança dos investidores de que a Telebras poderá ganhar um sócio privado ou até mesmo ser privatizada. Em 5 de junho, a empresa anunciou que o PPI – grupo ligado à presidência da República – tem até o dia 15 de outubro para concluir estudos sobre o futuro da estatal.

    Esse trabalho, segundo a própria empresa, tem como objetivo “a avaliação de alternativas de parceria com a iniciativa privada e propor ganhos de eficiência e resultados para a empresa”. Outra notícia é a migração da Telebras para o guarda-chuvas do novo Ministério das Comunicações, o que poderia acelerar esses planos.

    Desde a privatização do antigo Sistema Telebras na década de 1990, a estatal deixou de ser protagonista no noticiário. A empresa, porém, ainda tem uma importante rede de fibra ótica com 32 mil quilômetros no Brasil e um serviço de satélites que cobre todo o território nacional. Essa rede leva internet principalmente para o interior do Brasil e fornece infraestrutura para os provedores regionais, além de garantir comunicações para o governo brasileiro.

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