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    Investimento em energia renovável é passaporte para a verdadeira industrialização da região, diz governador do Piauí

    Novo PAC pode investir até R$ 56,5 bilhões no estado do Piauí, dos quais R$ 14 bilhões serão destinados à geração de energia

    Iasmin Paivada CNN , São Paulo

    Os investimentos do Novo Pac em energia renovável são um passaporte para a verdadeira industrialização do nordeste, afirmou o governador do Piauí, Rafael Fonteles, em cerimônia para anunciar os empreendimentos do Novo PAC no Piauí nesta quinta-feira (31).

    “Temos uma oportunidade única nessa transição energética que o mundo passa, pelas condições naturais do Nordeste e do Piauí, de termos uma industrialização de verdade”, afirmou o governador.

    O novo PAC pode investir até R$ 56,5 bilhões no estado, conforme informou o governo. O Piauí foi a unidade federativa que mais votou no presidente, proporcionalmente, 77% da população votou em Lula em 2022. 

    O valor a ser investido ainda é uma estimativa que considera processos de seleção de obras que ainda estão em andamento, explicou Mauricio Muniz, subchefe da secretaria Especial de Articulação e Monitoramento do Ministério da Casa Civil. 

    Até o momento, o Novo Pac planeja a construção de 96 obras exclusivas no Piauí, além de 25 obras no estado que envolvem desenvolvimento regional. As operações estarão presentes nos 224 municípios do país.

    O montante montante de obras já confirmadas considera um total de R$ 40,6 bilhões a ser investidos no estado, explica Muniz. R$ 17,8 bilhões em obras exclusivas, e outros R$ 22,8 regionais. 

    O maior volume desse valor será destinado para o setor de geração de energia, serão R$ 14 bilhões investidos em energia eólica e fotovoltaica.

    “Queremos usar essa energia para industrializar produtos aqui [no Piauí], queremos ser líderes em produção de fertilizante verde, aço verde, diversos produtos com matriz energética limpa que são apreciados pela indústria nacional e mundial”, afirmou o governador Fonteles.

    Rui Costa, ministro da Casa Civil, ainda destaca que o PAC é um projeto dinâmico. “Aquilo que não estava concluído no projeto inicial ainda pode ser incorporado ao longo dos anos no PAC, é um volume grande de investimento”, explica. 

    Sobre o Novo PAC

    O governo federal anunciou no início de agosto que o Novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) vai contar com R$ 1,7 trilhão em investimentos, sendo R$ 1,4 trilhão até 2026 e R$ 320,5 bilhões após 2026.

    Segundo informações do governo, o montante investido estará dividido da seguinte maneira: Orçamento Geral da União (OGU) direcionará R$ 371 bilhões; empresas estatais, R$ 343 bilhões; financiamentos somam R$ 362 bilhões; e setor privado, R$ 612 bilhões.

    O novo PAC está organizado em nove eixos de investimento e cinco grupos de medidas institucionais.

    O eixo que receberá maiores investimentos será Cidades Sustentáveis e Resilientes, com R$ 610 bilhões. Nesta seção estão contidas as moradias do Minha Casa Minha Vida, além de projetos para mobilidade urbana, gestão de resíduos sólidos e esgotamento.

    Na sequência aparece Transição e Segurança Energética, com investimento total de R$ 540 bilhões, que abarcará o Luz para Todos, com o objetivo universalizar o atendimento no Nordeste e em comunidades isoladas na Amazônia Legal.

    Novidade entre os eixos, Inclusão Digital e Conectividade terá como objetivo levar internet a escolas públicas e unidades de saúde, além de expandir as redes 5G e 4G. O investimento é de R$ 28 bilhões.

    Haverá ainda R$ 53 bilhões em investimentos para Defesa, no intuito de aumentar a capacidade de defesa nacional do país.

    Veja também: Planalto apresenta novo PAC com previsão de investimento de R$ 1 trilhão

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