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    Inflação argentina registra “pico” em novembro, e Milei herda alta de 161% nos preços

    Índice de Preços ao Consumidor registrou alta de 12,8% no mês passado

    Imagem de nota de 100 dólares com foto do presidente eleito da Argentina, Javier Milei
    Imagem de nota de 100 dólares com foto do presidente eleito da Argentina, Javier Milei 16/11/2023. REUTERS/Matias Baglietto/

    Danilo Moliternoda CNN

    São Paulo

    A inflação na Argentina teve em novembro sua maior aceleração mensal em 2023. O Índice de Preços ao Consumidor, divulgado pelo Instituto Nacional de Estatística e Censos da Argentina (Indec), registrou alta de 12,8% no mês passado.

    Com isso, o recém-empossado presidente, Javier Milei, herda inflação interanual — ou seja, acumulada nos últimos doze meses —  de 160,9%. Nos onze meses de 2023, o índice fica em 148,2%.

    A principal alta do mês veio no grupo saúde (15,9%), seguido por alimentos e bebidas não alcoólicas (15,7%), comunicação (15,2%) e recreação e cultura (13,2%).

    Milei tomou posse no último domingo (10). Na noite da terça-feira (12), Luis Caputo, ministro da Economia, anunciou uma série de medidas com objetivo de resolver a crise inflacionária que se passa no país.

    Caputo, porém, adiantou que a situação não deve aliviar para a população no curto prazo. “Estaremos pior do que antes durante alguns meses”, disse.

    O pacote integra 10 pontos de ação, com foco na forte desvalorização do câmbio e a contenção de gastos públicos com o corte de subsídios e o fim de licitação de obras.