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    Inflação anual na Argentina chega a 124% após subir 12,4% em agosto

    No acumulado do ano, índice inflacionário chega a 80%

    Ministro da Economia e candidato à presidência da Argentina, Sergio Massa, anunciou no mês passado uma série de medidas econômicas para responder à difícil situação atravessada pelo país
    Ministro da Economia e candidato à presidência da Argentina, Sergio Massa, anunciou no mês passado uma série de medidas econômicas para responder à difícil situação atravessada pelo país 17/10/2022. REUTERS/Agustin Marcarian/Illustration/File Photo

    Da CNN*

    São Paulo

    A inflação ao consumidor da Argentina acelerou, com alta de 12,4% em agosto na comparação com julho, após alta de 6,3% vista no mês anterior. Na leitura anual, o índice subiu 124,4% em agosto, depois de um avanço de 113,4% visto em julho.

    As informações foram divulgadas na quarta-feira (13) pelo Instituto Nacional de Estatística e Censos (Indec). Até agora neste ano, a inflação no país registra alta de 80,2%.

    Crise

    O ministro da Economia e candidato à presidência da Argentina, Sergio Massa, anunciou no mês passado uma série de medidas econômicas para responder à difícil situação atravessada pelo país.

    Massa disse que as medidas são destinadas a “cuidar das famílias argentinas”, que têm sofrido as consequências da desvalorização cambial, da seca e da falta de reservas em dólares.

    Elas incluem benefícios para aposentados, pequenas e médias empresas, trabalhadores independentes, assalariados, o setor agrário e grupos que dependem de programas do Estado.

    Além disso, entre outras ações, o ministro anunciou também créditos e redução de impostos para movimentar a economia.

    Vandalismo

    Uma série de atos de vandalismo e roubos a supermercados e empresas, ocorridos em diversos pontos da Argentina, aumentou a incerteza e o clima de crise no país devido à inflação elevada, após as eleições primárias em 13 de agosto e a desvalorização de 20% da sua moeda no dia seguinte.

    As autoridades, que ordenaram a prisão de 94 pessoas, asseguram que se tratam de grupos com objetivo de “gerar conflito”, tendo em vista as próximas eleições presidenciais de outubro.

    Veja também: Argentina congela preços dos combustíveis até outubro

    *Com informações de Estadão Conteúdo