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    Ibama nega à Petrobras licença para perfuração em bloco na Foz do Amazonas

    Em nota, o presidente do instituto afirmou que o projeto possui "inconsistências preocupantes para a operação segura"

    Caio Junqueira

    O presidente do Ibama, Rodrigo Agostinho, negou, na noite desta quarta-feira (17), licença solicitada pela Petrobras para perfurar o bloco FZA-M-59, na bacia da Foz do Amazonas, considerado o “novo pré-sal” do país.

    “Não restam dúvidas de que foram oferecidas todas as oportunidades à Petrobras para sanar pontos críticos de seu projeto, mas que este ainda apresenta inconsistências preocupantes para a operação segura em nova fronteira exploratória de alta vulnerabilidade socioambiental”, disse Agostinho em nota oficial.

    Nesta quarta-feira (17), a CNN revelou que a Petrobras se mobilizou para tentar convencer o Ibama e os demais órgãos ambientais a liberar a exploração de petróleo na chamada margem equatorial — área marítima entre o Amapá e o Rio Grande do Norte, que inclui a Foz do Rio Amazonas.

    A nota informa que o presidente do Ibama acompanhou entendimento da equipe técnica sobre a “necessidade de se retomar ações que competem à área ambiental para assegurar a realização de Avaliação Ambiental de Área Sedimentar (AAAS) para as bacias sedimentares que ainda não contam com tais estudos e que ainda não possuem exploração de petróleo, no prazo mais breve possível”.

    A CNN procurou a Petrobras para comentar a decisão do Ibama e aguarda o retorno.

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