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    Gleisi acusa Campos Neto de querer acabar com parcelamento sem juros

    Presidente do PT e outros políticos da esquerda foram às redes sociais criticar proposta que vem sendo estudada como forma de reduzir juros do cartão de crédito

    Basília Rodriguesda CNN , Brasília

    Em nova queda de braço com o presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto, a presidente do PT, deputada Gleisi Hoffmann (PT-PR), foi às redes sociais nesta terça-feira (5) anunciar apoio ao movimento de lojistas e empresários contra possíveis mudanças no parcelamento sem juros.

    A manifestação foi repetida por outros políticos do PT, em um tipo de “tuitaço” contra a pressão de bancos. A modalidade de pagamento do parcelamento sem juros é apontada por instituições financeiras entre as razões para os altos juros no cartão de crédito.

    A relação, no entanto, ainda segue em estudo pelo BC. O empresariado nega que exista impacto e vem reunindo apoios políticos contra eventuais mudanças.

    “Pessoal, tá rolando uma forte pressão dos grandes bancos privados, apoiados por Campos Neto, pra acabar com as compras parceladas sem juros no cartão de crédito ou limitar a apenas três vezes. Altos juros e lucros enormes e ainda assim querem prejudicar o povo com essa ideia esdrúxula e cruel. Como o brasileiro mais pobre vai fazer? Isso só vai atrapalhar a economia e limitar o poder de compra da população”, escreveu Gleisi.

    Em outra publicação, o deputado João Daniel (PT-SE) indaga: “Você sabia que os grandes bancos querem mexer nos seus direitos de parcelar as compras no cartão de crédito sem juros? Não vamos deixar!”.

    O vice-líder de governo na Câmara, Alencar Santana (PT-SP), citou nominalmente alguns bancos e disse que haverá perda de empregos no caso de um possível fim do parcelamento sem juros.

    “O fim do parcelado sem juros, como querem Bradesco, Itaú e Santander, vai atingir em cheio os micro e pequenos empresários, prejudicando a capacidade de investimento e ameaçando milhões de empregos. Diga não a esse absurdo!”

    A CNN procurou a Federação Brasileira de Bancos (Febraban) para comentar as mensagens dos parlamentares nas redes sociais, mas ainda não teve resposta.

    Veja também: Governo federal já admite que não terá “pibão” em 2024

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