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    Fórum Econômico Mundial chega ao último dia nesta sexta-feira (20)

    Encontro teve como tema "Cooperação em mundo fragmentado" e reuniu grandes líderes para debate de algumas das principais questões da economia global

    Tamara Nassifda CNN , em São Paulo

    O Fórum Econômico Mundial (WEF) chega ao último dia nesta sexta-feira (20), em Davos, na Suíça.

    O encontro, considerado um dos principais do calendário global de eventos anuais, teve como tema “Cooperação em mundo fragmentado” e reuniu grandes líderes políticos, de empresas e da sociedade civil para debate de algumas das principais questões da economia global.

    Nesta sexta, os encontros começam às 5h da manhã no horário de Brasília (9h, no horário suíço), com debates sobre as perspectivas para a economia da Rússia em 2023, que encolheu 6% no último ano.

    O dia também começa com mesas de discussão sobre como bancos centrais têm exercido a política monetária nos últimos meses, inteligência artificial no ambiente de trabalho e avanços da ciência para soluções de desafios globais, como escassez de alimentos e energia renovável.

    O principal destaque do dia, porém, acontece às 7h da manhã daqui (11h, na Suíça).

    Kristalina Georgieva, diretora-geral do Fundo Monetário Internacional (FMI), Christine Lagarde, presidente do Banco Central Europeu (BCE), Kuroda Haruhiko, chairman do banco central do Japão, e Bruno Le Maire, ministro da economia da França, são alguns dos nomes que integram a mesa “Perspectivas econômicas globais: este é o fim de uma era?”.

    O painel, segundo o Fórum, deve tratar de como será o futuro do crescimento econômico global e quais são as políticas necessárias para que ela seja estabilizada, em meio à retomada após a fase mais crítica da pandemia e aos choques causados pela guerra na Ucrânia.

    Às 8h do horário de Brasília, Børge Brende, presidente do Fórum Econômico Mundial, encerra o evento com um painel de observações finais, em que considera “a estrada à frente” para o ano de 2023.

    Delegação brasileira em Davos

    Ao longo da semana, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), e a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva (Rede), participaram de debates sobre a economia regional da América Latina e questões climáticas envolvendo a preservação da Amazônia, com olhos de todo o mundo voltados ao Brasil após os ataques aos Três Poderes no domingo (8).

    Haddad participou de dois debates. Na terça-feira (17), integrou o painel “Brasil: um novo roteiro”, que tratou da desaceleração econômica global e dos desafios sobre as demandas domésticas, e, no dia seguinte, voltou ao palco para falar sobre as diversas lideranças na América Latina, além das políticas econômicas e o papel global da região.

    Já Marina Silva participou do primeiro debate público da edição, chamado “Em harmonia com a natureza”, na segunda-feira. Na quinta, a ministra integrou o painel “A Amazônia em uma encruzilhada”, no qual a ativista Greta Thunberg entregou à brasileira uma carta pedindo para que petrolíferas parassem a exploração de petróleo.

    Segundo apurou o analista da CNN Iuri Pitta, Marina Silva e Haddad alinharam com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) duas mensagens-chave para levar aos participantes do Fórum Econômico Mundial: economia e sustentabilidade vão andar juntas no governo, e a democracia brasileira está sólida.

    Em entrevista a jornalistas na segunda-feira, Haddad confirmou a intenção, dizendo que “o compromisso com a retomada de crescimento econômico e com a sustentabilidade fiscal e ambiental” seria reforçado ao longo desta semana.

    *Com informações de Fabrício Julião, Iuri Pitta e Priscila Yazbek, da CNN

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