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    WW Especial entrevista Haddad às 19h nesta sexta-feira (10)

    William Waack, Daniela Lima e Raquel Landim entrevistam, com exclusividade na CNN, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad

    Da CNN , em São Paulo

    Nesta sexta-feira (10), às 19h, os âncoras da CNN William Waack, Daniela Lima e Raquel Landim entrevistam, com exclusividade, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad.

    Na pauta da entrevista estarão os rumos da política econômica do governo de Luiz Inácio Lula da Silva em temas centrais como o arcabouço fiscal e, principalmente, a questão dos juros.

    Juros

    O presidente Lula tem constantemente criticado a taxa básica de juros – Selic – que está em 13,75%. Apesar das frequentes críticas direcionadas ao presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, Lula negou, em entrevista à CNNo tom de enfrentamento com o Banco Central e disse que não cabe a ele enfrentar a instituição.

    “Não cabe ao presidente da República ficar brigando com o presidente do Banco Central”, disse à âncora Daniela Lima.

    Campos Neto, por sua vez, declarou que o debate sobre juros é “legítimo”.

    “É justo questionar os juros altos. Acho que é importante ter alguém que faça esse papel no governo, sempre. Faz parte do jogo do equilíbrio natural. Acho que quando os juros reais estão alto, ter o debate sobre o porquê ele está alto, é super legitimo. E é um trabalho do Banco Central esclarecer, melhorar a comunicação, e às vezes eu reconheço que poderíamos fazer isso com maior frequência e de forma mais didática, a gente sempre tenta aprimorar isso”, destacou o presidente.

    Em meio as declarações do presidente, Haddad participou ao lado de Campos Neto e Simone Tebet, ministra do Planejamento e Orçamento, da reunião do Conselho Monetário Nacional (CMN). O CMN é o órgão do governo responsável por formular a política da moeda e do crédito, como as metas da inflação do país. Na composição do Conselho, estão o ministro da Fazenda, a ministra do Planejamento, e o presidente do Banco Central.

    No dia anterior à reunião, ao chegar em um jantar com grandes nomes do empresariado brasileiro, promovido pelo Grupo Esfera Brasil, Haddad afirmou que estava tomando medidas para “permitir uma redução da taxa de juros”.

    “É muito importante os empresários terem feito chegar ao Congresso a sua concordância com as medidas fiscais que estamos tomando para melhorar as contas públicas e permitir uma redução da taxa de juros e o Brasil voltar a crescer”, disse o ministro.

    Arcabouço fiscal

    Nesta quinta-feira (9) o ministro Haddad e a ministra do Planejamento, Simone Tebet, se reuniram para tratar do novo arcabouço fiscal, prometido para este mês de março.

    Tebet afirmou que o novo arcabouço fiscal que será apresentado pelo governo Lula irá agradar a todos. “É um arcabouço fiscal responsável, preocupado com a responsabilidade fiscal, com o déficit primário, coma estabilização da dívida/PIB, mas atendendo um pedido justo do presidente da república, porque assim que a democracia brasileira, que temos que ter recursos necessários para o Brasil voltar a crescer.”

    A ministra afirmou que não poderia dar mais detalhes sobre a nova âncora fiscal ou quando deve ser apresentada, mas antecipou que “Vai agradar a todos, inclusive ao mercado”.

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