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    Veja os fundos imobiliários recomendados por analistas para investir em abril

    Neste mês, o RBRR11 tomou a dianteira e foi o mais recomendado entre as carteiras, com 7 indicações, seguido pelo CPTS11, com 6

    Tamara Nassifda CNN , em São Paulo

    O mês de março foi marcado por alta volatilidade, tanto no cenário doméstico, quanto no exterior.

    Em meio à expectativa acerca da nova regra fiscal e temores de uma crise global no sistema bancário, além de uma deterioração do mercado de crédito, os Fundos de Investimento Imobiliário (FIIs) viram uma queda de 1,69% no índice de referência, o IFIX, e na performance mensal de Recebíveis (CRIs), que recuaram 2,5%.

    Diante disso, a CNN compilou seis das ações mais recomendadas por alguns dos principais bancos e corretoras do Brasil, que podem oferecer segurança e um caráter mais defensivo para o investidor em abril.

    Neste mês, o RBRR11 tomou a dianteira e foi o mais recomendado entre as carteiras, com 7 indicações, seguido pelo CPTS11, com 6.

    Confira a lista completa abaixo:

     

    Made with Flourish

    Para a composição da carteira foram listadas as indicações de alguns dos principais bancos e corretoras de investimentos do Brasil. São eles: Terra, Warren, BTG Pactual, Órama, XP, Rico e Guide.

    Destaques

    RBR Rendimentos High Grade

    Ação: RBRR11

    Comentário: Rico

    A carteira total de CRIs do fundo está 65% indexada ao IPCA, com taxa média de IPCA +7,1%, enquanto 13% se encontra alocada em CRIs indexados ao IGP-M, com taxa média de IGP-M +7,2%. O fundo também detém 22% em ativos indexados ao CDI, com taxa média de CDI+3,0% e com grande parte com datas de vencimento após 2030. O LTV médio do portfólio gira em torno de 65%, e a carteira está dividida entre risco de crédito corporativo (78%) e risco de locações multidevedor (16%).

    As garantias estão localizadas, em sua maioria, na região Sudeste (89% da carteira), com concentração de 48% em ativos localizados em regiões prime da cidade de São Paulo. Em termos de setor econômico, 43% dos CRIs são de Lajes Corporativas, 28% de Galpões Logísticos, 25% Residenciais e 2% de Shoppings. Nos últimos 12 meses, o fundo teve volatilidade e dividend yield em linha com a média dos FIIs de Recebíveis analisados, e um retorno acima dos fundos do segmento.

    A Rico diz acreditar que, com sua carteira de CRIs atual, o fundo deve obter rendimentos reais favoráveis ao longo dos próximos anos, se beneficiando também com a originação e estruturação próprias de CRIs e de sua diversificação entre indexadores, tipos de riscos de crédito e setores econômicos dos ativos.

    Capitânia Securities II

    Ação: CPTS11

    Comentário: BTG

    O Capitânia Securities II é um fundo de recebíveis com exposição a papéis majoritariamente high grade que também investe em cotas de fundos imobiliários, preponderantemente em fundos de CRIs. O portfólio do fundo é pulverizado e conta com diversas operações estruturadas pela própria gestora do fundo, o que colabora com a redução do risco de sua carteira.

    Sendo assim, a recomendação do BTG para o CPTS11 está pautada nos seguintes pilares:

    1. carteira de crédito pulverizada;
    2. gestão ativa, com grande capacidade de geração de ganhos adicionais via ganho de capital;
    3. garantias robustas;
    4. devedores com bom risco de crédito; e
    5. exposição a FIIs, o que mitiga o risco de queda de distribuição diante de um movimento de queda dos juros e da inflação.

    Sobre a carteira de CRIs, o fundo possui alocação em papéis pulverizados em diferentes devedores, como BR Malls, HBR, Rede D’Or, Hypera, Makro, Assaí, Grupo Mateus, entre outros. Assim, o CPTS11 consegue oferecer a seus cotistas uma carteira de devedores high grade expostos aos segmentos de varejo, shopping, comercial e residencial.

    Em termos de indexador, o fundo possui maior exposição a ativos indexados ao IPCA, o que lhe permite: cumprir uma estratégia de ganho real e arbitrar o
    mercado através da compra e venda dos papéis de sua carteira de acordo com a variação de suas taxas no mercado secundário (leia-se marcação a mercado).

    Por fim, cabe destacar que a parte majoritária da carteira do fundo é formada por operações exclusivas da Capitânia, possibilitando a negociação de taxas e garantias com devedores.

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