Veja os fundos imobiliários recomendados para investir em maio
Ao todo, foram analisadas as recomendações de investimentos de sete bancos e corretoras
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O fundo imobiliário RBR Rendimento High Grade foi um dos mais recomendados, com cinco indicações. São elas: Warren, XP, BTG Pactual, Ativa e Analisa • Freepik
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O fundo XP Malls também foi um dos mais recomendados, por cinco instituições: Santander, Warren, XP, BTG Pactual e Ativa • Freepik
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O fundo imobiliário Kinea Renda Imobiliários também foi recomendado por cinco instituições, como Santander, Warren, BTG Pactual, Itaú BBA e Analisa • Freepik
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O ativo VBI Prime Properties recebeu, no total, quatro indicações: Warren, XP, BTG Pactual e Itaú BBA • Freepik
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Para o fundo TRX Real Estate FII Closed Fund, as recomendações vieram do Santander, BTG Pactual, Ativa e Analisa • Freepik
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Já o Vinci Shopping Centers recebeu três recomendações no total, feitas pela XP, BTG Pactual e Ativa • Freepik
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O fundo imobiliário (FII) RBR Rendimento High Grade (RBRR11) e o XP Malls (XPML11) são os mais recomendados para investir em maio, de acordo com levantamento realizado pela CNN.
Foram analisadas as recomendações de investimentos de sete bancos e corretoras: Warren, XP Investimentos, BTG Pactual, Ativa Invest, Itaú, Guide Investimentos e Analisa.
Veja as principais recomendações
- RBR Rendimento High Grade: 5 recomendações
- XP Malls: 5 recomendações
- Kinea Rendimentos Imobiliários: 5 recomendações
- VBI Prime Properties: 4 recomendações
- TRX Real Estate FII Closed Fund: 4 recomendações
- Vinci Shopping Centers: 3 recomendações
Cenário econômico
O mês de maio trouxe mais um corte na taxa básica de juros pelo Banco Central (BC). A decisão foi tomada na quarta-feira (8), em uma sessão dividida que amenizou o ritmo de cortes e deixou a Selic em 10,50%, uma redução de 0,25 ponto percentual.
Em março, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central havia optado pela manutenção do corte de 0,5 ponto na taxa Selic.
Marcos Baroni, head de fundos imobiliários e analista CNPI da Suno Research, explica que, no cenário atual, o investidor está sem definição devido a uma queda de juros a curto prazo, por um lado, mas juros futuros elevados, por outro lado.
Isso reflete nas recomendações feitas pelos bancos e corretoras, que formaram uma carteira de fundos mais conservadora, com operações em taxas menores e uma segurança maior, explicou.
Mesmo assim, Baroni diz que existe uma perspectiva positiva para os compradores neste momento, de olho também nos juros dos EUA para o segundo semestre.
Uma inflação acima do esperado no 1º trimestre no país norte-americano vem pressionando contra o início do corte de juros pelo Federal Reserve (Fed).
A meta de inflação do Fed é de 2% ao ano. E após o Índice de Preços para Gastos de Consumo Pessoal (PCE) ter chegado a média de 1,9% no 2º semestre de 2023, o núcleo voltou a acelerar nos primeiros três meses de 2024 à média de 4,4%.
Porém, a expectativa do mercado voltou a se aquecer no começo deste mês, quando o relatório payroll revelou que a economia dos EUA gerou 175.000 novas vagas de empregos em abril. O dado veio abaixo da expectativa de economistas.
Com o enfraquecimento do mercado de trabalho, consequentemente deve ocorrer um abrandamento da economia, reduzindo riscos inflacionários. A consequência: uma sinalização positiva para cortes nos juros do Fed.