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    Veja os FIIs mais recomendados para investir em setembro

    Levantamento da CNN considerou avaliação de quatro instituições financeiras

    Marien Ramosda CNN*

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    O XP Malls (XPML11) foi o fundo de investimento imobiliário (FII) mais indicado para setembro, segundo levantamento da CNN com bancos e corretoras.

    Foram consideradas as avaliações de quatro instituições financeiras: Santander, BTG Pactual, EQI Research e Guide Investimentos.

    Os papéis mais recomendados foram:

    • XP Malls: 4 indicações;
    • BTG Pactual Logística Fundo de Investimento, Guardian Real Estate e TRX Real Estate: 3 indicações.

    Com duas indicações cada:

    • BTG Pactual Fundo de CRI;
    • RBR Rendimento High Grade;
    • Kinea Rendimentos Imobiliários;
    • Vinci Logística;
    • Clave Índices de Preços;
    • Capitânia Securities II;
    • Kinea Indices Precos Fundo Investimento Imobiliario.

    Para Marcos Baroni, analista-chefe de fundos imobiliários da Suno Research, o principal catalisador no mercado será a reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC), entre 17 e 18 deste mês.

    Desde a última reunião, em julho, grande parte do mercado enxerga alta dos juros — atualmente em 10,5% ao ano — em 0,25 ou 0,5 ponto. O movimento seria o início de um pequeno ciclo de aperto monetário, que deve encerrar com a Selic ao redor de 12%.

    “A gente tinha uma expectativa no final do ano passado de que os juros poderiam cair. Nesse ano, a expectativa foi de estabilidade e alguns agentes de mercado considerando a alto de juros. Existe uma correlação muito forte do movimento dos juros com renda variável, incluindo fontes imobiliárias”, explicou o especialista.

    Baroni diz que quando há um movimento de aumento da Selic, os fundos imobiliários perdem a atratividade, já que “os rendimentos nominais da renda fixa, até mesmo reais, em alguns casos acabam subindo”.

    Mas, ele recomenda que o investidor de fontes imobiliárias considere o horizonte sempre a longo prazo para tomar as decisões, já que essa é uma característica essencial dos FIIS.

    Juros e política fiscal

    De acordo com o BTG Pactual, o cenário foi marcado pela ata do Copom de julho, revelando “um comitê disposto a elevar os juros, se necessário, devido ao crescimento econômico surpreendente e à inflação acelerando para o teto da meta no acumulado de 12 meses”.

    O IPCA-15, considerado uma prévia da inflação, registrou alta de 0,19% para o mês de agosto, levemente acima da projeção do mercado.

    Além disso, o PIB surpreendeu os especialistas, com um avanço de 1,4% no segundo trimestre de 2024. Os analistas esperavam uma alta de 0,9%, mas o número foi o maior desde o quarto trimestre de 2020.

    O mercado também acompanha a entrega da PLOA de 2025 ao Congresso, que ainda exige aumento na arrecadação para cumprir a meta fiscal, conforme a instituição financeira.

    Em meio este cenário de expectativas, o governo federal indicou Gabriel Galípolo para assumir a presidência do BC a partir de 2025. Ex-número 2 da Fazenda, Galípolo ocupa atualmente a diretoria de Política Monetária do Banco Central.

    Além dele, o governo federal ainda deve anunciar três nomes para diretorias do BC. Todos precisam ser aprovados em sabatina no Senado.

    Mas, conforme o BTG Pactual, aumentar a Selic enquanto o Federal Reserve (Fed, o BC dos EUA) está cortando pode desiludir os investidores.

    *Sob supervisão de Gabriel Bosa

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