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    Renda até R$ 12 mil: veja o que muda no programa “Minha Casa, Minha Vida”

    Governo amplia faixa de financiamento e autoriza imóveis de até R$ 500 mil com uso do FGTS

    Matheus Oliveiracolaboração para a CNN* , São Paulo

    Famílias com renda mensal de até R$ 12 mil poderão financiar imóveis por meio do programa “Minha Casa, Minha Vida” do governo federal.

    A extensão do financiamento habitacional prevê empréstimos para a compra de imóveis de até R$ 500 mil, com o prazo de 420 meses para o pagamento do crédito e aplicação de juros de 10,50% ao ano no crédito contratado – o percentual é abaixo dos oferecidos pelo mercado financeiro.

    Será permitido o uso do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) para a operação de crédito.

    Entenda as mudanças no “Minha Casa, Minha Vida”:

    • R$ 8 mil a R$ 12 mil de renda familiar
    • Imóvel de até R$ 500 mil
    • Parcelamento do financiamento em até 420 meses (35 anos)
    • Taxa de juros de 10,5% ao ano, de acordo com projeção do governo
    • A família paga o valor integral do imóvel, sem subsísdios do governo

    O que não se sabe sobre as mudanças no “Minha Casa, Minha Vida”:

    • Quando o financiamento começa a ser disponibilizado para o público;
    • Possibilidade de estabelecimento de um novo teto de renda para áreas rurais, semelhante ao adotado em outras faixas;
    • Inclusão de habitações destinadas a essa faixa em iniciativas do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC);
    • Definição sobre se o financiamento será restrito a famílias sem imóvel, conforme já ocorre nas demais faixas.

    Questionado, o Ministério das Cidades não respondeu sobre os pontos em aberto. A matéria será atualizada caso a pasta responda.

    O governo estima que a medida poderá alcançar mais de 120 mil famílias com renda entre R$ 8 mil e R$ 12 mil.

    Para viabilizar a mudança no “Minha Casa, Minha Vida”, o Fundo Social do Pré-Sal passará a integrar o orçamento das Faixas 1 e 2 do programa habitacional coordenado pelo Ministério das Cidades.

    Desde a retomada do programa, mais de 1,2 milhão de unidades habitacionais foram entregues, com a meta de atingir 2 milhões até o fim de 2026. A ampliação da Faixa 4 deve contribuir para impulsionar ainda mais o setor imobiliário nacional.

    O decreto foi publicado nesta sexta-feira (4) no Diário Oficial da União (DOU) e já está em vigor. No entanto, ainda não há definição sobre a data de início das novas linhas de financiamento.

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