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    Petróleo fecha em queda, após Opep+ confirmar ritmo de alta na oferta

    Petróleo WTI para dezembro fechou em baixa de -US$ 2,05 em US$ 78,81 o barril, na Nymex e o Brent para janeiro caiu 1,77% a US$ 80,54 o barril

    Gabriel Bueno da Costa, do Estadão Conteúdo

    Os contratos futuros de petróleo fecharam em queda, nesta quinta-feira (4). A sessão foi volátil, com a commodity alternando entre altas e baixas.

    Como destaque no dia, a Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados (Opep+) confirmou a expectativa e informou que elevará a oferta em 400 mil barris por dia (bpd), reafirmando acordo anterior sobre o assunto, mesmo após os Estados Unidos terem pressionado por uma alta maior a fim de conter os preços.

    O petróleo WTI para dezembro fechou em baixa de 2,54 (-US$ 2,05), em US$ 78,81 o barril, na New York Mercantile Exchange (Nymex), e o Brent para janeiro caiu 1,77% (-US$ 1,45), a US$ 80,54 o barril, na New York Mercantile Exchange (Nymex).

    Ainda antes da decisão oficial, vários veículos internacionais informaram, a partir de fontes, que a Opep+ manteria o ritmo já estabelecido para o avanço da sua produção.

    Pela manhã os contratos chegaram a flertar com altas de 3%, mas perderam fôlego. O movimento ocorreu em parte por causa do câmbio, com o dólar forte no dia.

    Em comunicado, a Opep+ confirmou a expectativa sobre a alta na oferta. O vice-premiê da Rússia, Alexander Novak, ressaltou durante entrevista coletiva do grupo que a demanda por petróleo ainda é prejudicada pela variante delta da Covid-19 e seus efeitos – a Organização Mundial de Saúde (OMS) alertou nesta quinta para alta recente dos casos do vírus pelo mundo.

    O presidente do grupo, o ministro da Energia saudita, Abdulaziz bin Salman Al Saud, defendeu a estratégia da Opep+ e lembrou que há dificuldades entre os países para um aumento mais agressivo.

    Para a Capital Economics, a Opep+ não deve ter pressa em adicionar mais petróleo ao mercado, sendo beneficiada com os níveis atuais. A consultoria Wood Mackenzie, por sua vez, considera que os preços dos contratos devem perder fôlego, recuando de máximas recentes.

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