Diante de todas as notícias que mexeram com o mercado na última semana, com impacto na bolsa de valores, os agentes econômicos já entendem que o risco aumentou.

Toda a discussão sobre o furo do teto de gastos está sendo encarada como uma ruptura nas regras que organizam as contas públicas do país. Para o mercado, é como se o governo sinalizasse que não vai mais ser tão disciplinado com o orçamento, o que aponta para a imprevisibilidade das finanças do país.

Com isso, na semana passada, a bolsa de valores registrou a maior queda semanal desde março de 2020, o início da pandemia. O dólar chegou a ultrapassar os R$ 5,70.

Investidores questionam se o debate sobre as contas públicas - como o furo no teto de gastos, a provação da PEC dos Precatórios e o benefício ampliado do Auxílio Brasil - vão se agravar ou se reverter. E assim, como investir em meio a este cenário, de risco fiscal mais elevado.

Álvaro Villa, diretor de renda variável da Messem Investimentos, e Jennie Li, estrategista de ações da XP, abordam o tema no "Grande Debate-Investimentos' desta segunda-feira (25).

*(Texto publicado por Ana Carolina Nunes)

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